Itaú desrespeita vulnerabilidade de funcionários

Em reunião virtual, realizada nesta quarta-feira (25/09), os representantes dos trabalhadores dos dois estados ouviram o parecer jurídico sobre a inclusão dos empregados licenciados com B91 na CCV (Comissão Conciliadora Voluntária). Na prática, o trabalhador precisa pedir baixa do benefício e comunicar ao INSS que está apto a retornar e, desta forma, abrir mão da estabilidade para que seja possível aderir ao processo de demissão. 

Por Angélica Alves

Mais um ato vergonhoso do Itaú. Os dirigentes sindicais do banco da Bahia e Sergipe alertam que a empresa, ao tentar acordo financeiro com bancário afastado por acidente de trabalho, desrespeita a situação de vulnerabilidade do funcionário. 


Em reunião virtual, realizada nesta quarta-feira (25/09), os representantes dos trabalhadores dos dois estados ouviram o parecer jurídico sobre a inclusão dos empregados licenciados com B91 na CCV (Comissão Conciliadora Voluntária). Na prática, o trabalhador precisa pedir baixa do benefício e comunicar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que está apto a retornar e, desta forma, abrir mão da estabilidade para que seja possível aderir ao processo de demissão. 


Vale lembrar que, atualmente, grande parte dos bancários está afastado pelo INSS. O plano de saúde também é alvo do Itaú. A proposta do banco prevê pagamento em dinheiro ao invés de continuar pagando o direito à assistência médica do funcionário. 


O Sindicato dos Bancários da Bahia orienta que os empregados que receberem a proposta tem de procurar o Departamento Jurídico da entidade imediatamente para esclarecimentos, já que se trata de um acordo que pode gerar prejuízos. Os advogados Eusébio Carvalho, João Porto e Luiz Henrique participaram da reunião.