Empregados querem dados do Saúde Caixa 

As informações fornecidas pela Caixa são consideradas incompletas pela representação dos empregados e aposentados da empresa, que indicam que são sempre dados contábeis, sem cruzamento de fato com a questão médica e humana. Sem demonstrar, por exemplo, quais são os gastos em determinados CIDs (Classificação Internacional de Doenças). 

Por Angélica Alves

Como é essencial a apresentação dos dados primários do Saúde Caixa, os representantes dos usuários do plano voltaram a reivindicar do banco as informações mais detalhadas para avaliação do crescimento de custos da assistência médica. 

 


Os dados fornecidos pela Caixa são considerados incompletos pela representação dos empregados e aposentados da empresa, que indicam que são sempre informações contábeis, sem cruzamento de fato com a questão médica e humana. Sem demonstrar, por exemplo, quais são os gastos em determinados CIDs (Classificação Internacional de Doenças). 

 


Também há preocupação em relação aos números de déficit mostrado pelo banco. Novamente sem detalhes, as receitas foram na ordem de R$ 2.288,6 milhões e as despesas R$ 2.600,2 milhões, representando déficit de R$ 311 milhões. A reserva técnica comunicada pela Caixa é de R$ 108, 9 milhões.

 


Na reunião, realizada na última semana, os conselheiros eleitos cobraram a criação de uma área específica nas Gipes (Gestão de Pessoas). Já sobre o RH 223, a empresa informou mudanças nos serviços voltados a portadores de TEA (Transtorno do Espectro Autista) e ajustes no fluxo de Escola Especializada ou Inclusiva para PCD (Pessoa com Deficiência). 

 


Atualmente, o Saúde Caixa conta com 277.023 beneficiários. A quantidade de atendimentos até agosto deste ano se aproxima de 3 milhões. Por isto, é importante que os usuários fiquem atentos aos demonstrativos de uso do plano e, no caso de não reconhecimento de alguma cobrança, deve abrir reclamação no site do Saúde Caixa.