Área devastada pode não recuperar biodiversidade

De todos os incêndios no país, apenas 1% é originado por raio. Todos os outros 99% são de ação humana, principalmente de setores poderosos.

Por Angélica Alves

A devastação das florestas brasileiras, resultado da ação criminosa da atividade humana, deixa um rastro ecológico irreversível, com impacto direto na vida de seres vivos. As áreas queimadas podem não recuperar biodiversidade original.  


De todos os incêndios no país, apenas 1% é originado por raio. Todos os outros 99% são de ação humana, principalmente de setores poderosos. Ao analisar os três principais biomas, de janeiro até 18 de setembro deste ano, o Pantanal já teve 12,8% da área queimada, a Amazônia chegou a cerca de 2,5% e o Cerrado, quase 6%. 


Em Florianópolis, as florestas tropicais situadas nas altas montanhas são as mais vulneráveis. As matas araucárias, na região subtropical do país, precisam de determinadas sazonalidades, incluindo períodos de frio. Se as temperaturas subirem significativamente, as matas não conseguem mais se sustentar. Os animais corres risco de extinção. 


Dessa forma, as perdas de uma espécie ou recurso geram consequências negativas tanto para o Brasil como para outros lugares ao redor do mundo.