Cesta básica mais barata. Alívio 

Os preços caíram nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Destaque para as quedas em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%), Goiânia (-4,04%), Porto Alegre (-3,78%), Florianópolis e Natal (-3,38%), e Salvador (-3,28%).

Por Ana Beatriz Leal

Os brasileiros viveram quatro anos de um governo ultraliberal que promoveu descontrole inflacionário. As dificuldades para botar comida na mesa eram imensas. Agora, embora ainda não seja o ideal, a alimentação está mais acessível. A cesta básica ficou mais barata entre julho e agosto. 


Os preços caíram nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Destaque para as quedas em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%), Goiânia (-4,04%), Porto Alegre (-3,78%), Florianópolis e Natal (-3,38%), e Salvador (-3,28%).


O maior valor da cesta básica foi verificado em São Paulo. O custo do conjunto de alimentos foi de R$ 786,35. Depois surgem Florianópolis (R$ 756,31), Rio de Janeiro (R$ 745,64) e Porto Alegre (R$ 740,82). Já as capitais do Norte e Nordeste apresentaram os menores valores: Aracaju (R$ 516,40), Recife (R$ 533,12) e João Pessoa (R$ 548,90).


Com base na cesta básica mais cara, registrada em São Paulo, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas viver com dignidade deveria ser de R$ 6.606,13 em agosto deste ano, o equivalente a 4,68 vezes o piso atual, de R$ 1.412,00, aponta estimativo do Dieese.