Dia da Amazônia - Fogo criminoso
Mais do que celebrar as riquezas naturais e culturais, o Dia da Amazônia, nesta quinta-feira, 5 de setembro, deve servir para fazer um alerta contra as ameaças à maior floresta tropical do mundo e aos povos originários da região. O fogo criminoso destrói a região e mata pessoas. O governo Lula precisa tomar uma medida urgente.
Por Rose Lima
Mais do que celebrar as riquezas naturais e culturais, o Dia da Amazônia, nesta quinta-feira, 5 de setembro, deve servir para fazer um alerta contra as ameaças à maior floresta tropical do mundo e aos povos originários da região. O fogo criminoso destrói a região e mata pessoas. O governo Lula precisa tomar uma medida urgente.
Está evidente de que se trata de sabotagem de setores da extrema direita que querem boicotar a democracia. Segundo previsão do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o país está prestes a presenciar a maior e pior temporada de incêndios florestais da história, capaz de causar mudanças devastadoras irreversíveis.
A situação é tão grave que, nesta semana, a cidade de São Paulo foi coberta por um grande volume de fumaça de queimadas ocorridas na Amazônia. O ano de 2024 teve o mês de agosto mais incendiário desde 2010.
Entre os dias 27 e 28 de agosto, portanto na semana passada, a floresta teve as 24 horas com maior número de queimadas no ano. Foram 2.433 focos, mais de 100 por hora, aponta o Inpe. O que acontece não é apenas uma tragédia natural, mas o resultado de anos de negligência de um Estado e uma sociedade que passam pano para o garimpo ilegal e outras atividades que acabam com o bioma e os povos originários.
Para se ter ideia, a Amazônia reúne entre 30 mil e 100 mil espécies de plantas. Também é o habitat de 2.400 espécies de peixes, 1.300 espécies de aves, 425 espécies de mamíferos, 371 espécies de répteis e milhões de variedades de insetos.