No BNB, falta proposta global

A expectativa dos funcionários do BNB é pela apresentação de uma proposta global nas negociações dos dias 26 e 28 de agosto, em São Paulo. A direção do banco segue a postura dos demais públicos. Avança em poucos assuntos. Mas, sem apresentar nada efetivamente.

 

Na última rodada, na sexta-feira passada (16/08), a alguns pontos sobre igualdade de oportunidades e cláusulas sociais tiveram respostas positivas. O BNB informou a concessão de bonificação de 17% às mulheres na pontuação do Promova-se, no quesito “experiência profissional”, além de participação mínima em 50% nas concorrências internas.

 

Em relação à saúde e bem-estar, a empresa propôs, a partir da assinatura do acordo, que os atestados médicos sejam encaminhados pelo bancário via sistema para avaliação direta pela Central de Saúde. Só passará pelo gestor apenas para conhecimento do período de afastamento, sem acesso ao conteúdo. 

 

Outra resposta dada foi referente à educação. Garantiu a disponibilização on-line de todos os cursos da Trilha de Formação Bancária, sem ter necessidade de aprovação do gestor.

Cobranças
A CNFBNB (Comissão Nacional dos Funcionários do BNB) reforçou a cobrança sobre a retirada da limitação para pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A empresa informou que falta autorização da SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) e de outros órgãos controladores do banco.

 

Sobre o PCR, a CNFBNB cobrou posicionamento a respeito da revisão Plano de Cargos e Remuneração. Ainda solicitou a antecipação dos auxílios alimentação e refeição para o mesmo dia do pagamento da folha dos funcionários. Segundo o BNB, isto geraria custo adicional.