Função por minuto e equiparação salarial na pauta com a Caixa

As negociações específicas com a Caixa continuam em 12 de julho. A primeira reunião, nesta terça-feira (02/07), o fim das funções por minuto e correção de diferenças salariais entre funções com tarefas semelhantes dominaram as discussões entre a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) e a direção da empresa.

Por Renata Andrade

As negociações específicas com a Caixa continuam em 12 de julho. A primeira reunião, nesta terça-feira (02/07), o fim das funções por minuto e correção de diferenças salariais entre funções com tarefas semelhantes dominaram as discussões entre a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) e a direção da empresa.


A reivindicação é para que sejam designadas funções apenas de forma efetiva ou por substituição. Ou seja, a Caixa não deve fazer mais qualquer tipo de designação por minuto, seja para o cumprimento de tarefas de caixas ou de tesoureiros. 


Outra demanda importante é a equiparação do salário para os empregados que cumprem a mesma tarefa, mas que estão com remuneração diferente por conta dos processos de reestruturação. A CEE ainda solicitou ao banco a criação de grupo de trabalho, com duração de seis meses, para revisar os atuais Plano de Funções Gratificadas e Plano de Cargos e Salários. 


A intenção é corrigir as distorções criadas após a implementação de mudanças promovidas unilateralmente pela empresa e as próprias alterações previstas com as novas estruturas que estão sendo criadas, como as agências digitais.


Em relação à ascensão na carreira, dois artigos (64 e 65) da minuta de reivindicações dos empregados da Caixa tratam sobre o tema. Por isto, a cobrança de um Grupo de Trabalho paritário, entre trabalhadores e o banco, para tratar dos parâmetros dos processos seletivos internos.


Os bancários também querem participar da formulação dos descritivos das funções, que constam nos normativos do banco e regem os processos seletivos internos.

 

 

Contratações para melhorar a saúde

A mobilização por contratação na Caixa é antiga e os dados comprovam a necessidade, especialmente pelo trabalho social oferecido à população. No fim de 2014, o banco possuía 101.484 empregados. Em março deste ano, eram 86.794. Menos 14.690 bancários. 


No mesmo período, as contas bancárias saíram de 84,9 milhões para 233,3 milhões. Crescimento de 175%. O número de empregados adoecidos e afastados também elevou. Foram 401 em 2014 e 524 em 2022, segundo o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Os dados foram apresentados ao banco na primeira rodada, nesta terça-feira (02/07).