Bancos públicos são pilares da igualdade social

Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil e a redução das desigualdades sociais e regionais. As estatais são vitais em setores críticos como habitação, agricultura e indústria. Foi o que os economistas Juliane Furno e Gustavo Cavarzan destacaram durante o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, nesta quarta-feira (05/06). A opinião é contrária à visão convencional que os considera prejudiciais ao desenvolvimento econômico.

Por Camilly Oliveira

Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil e a redução das desigualdades sociais e regionais. As estatais são vitais em setores críticos como habitação, agricultura e indústria. Foi o que os economistas Juliane Furno e Gustavo Cavarzan destacaram durante o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, nesta quarta-feira (05/06). A opinião é contrária à visão convencional que os considera prejudiciais ao desenvolvimento econômico.
 

É crucial a atuação dos bancos públicos na democracia, promovendo políticas que combatem o desemprego, geram renda e promovem o desenvolvimento equitativo. Em 2022, foram responsáveis por 74,2% do saldo de crédito imobiliário e 75,8% do saldo de crédito rural. Os setores demandam grandes investimentos e apresentam riscos que os privados preferem evitar, como mudanças climáticas que afetam a agricultura. 
 

Também ajudam a controlar a concorrência no setor financeiro, ao cobrar taxas de juros menores. A taxa média de juros para cartão de crédito pessoal foi de 60,11% nos bancos públicos e 94,55% nos privados no ano retrasado. 
 

São os oficiais – como BB e Caixa - que mais financiam projetos de infraestrutura, habitação, saneamento e apoiam setores industriais e agrícolas, criando empregos qualificados. Além de colaborar para redução da dependência econômica do Brasil em relação a outras países.