Negociação com a Caixa avança pouco. É preciso mobilizar

A direção da empresa tratou muito pouco sobre a enorme lista de demandas pendentes apresentada pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados). Aprofundou apenas as questões sobre caixa, tesoureiro e pais de PCDs.

Por Rose Lima

Mais do que nunca, em ano de campanha salarial, é fundamental a mobilização dos empregados da Caixa. O resultado da primeira negociação de 2024, realizada nesta terça-feira (06/02), mostra a urgência em manter a união. 


A direção da empresa tratou muito pouco sobre a enorme lista de demandas pendentes apresentada pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados). Aprofundou apenas as questões sobre caixa, tesoureiro e pais de PCDs.


O secretário-geral da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, destacou que "os avanços foram pequenos, mas, ao menos, foi retomado o processo de negociação, suspenso desde dezembro".


Sobre os guichês de caixa, a Caixa informou que a revisão do mobiliário já foi feita e está na fase de implantação em todo o país, assim como a atualização no Sisag, que agora permite acessar a intranet Caixa e os domínios gov.


A proposta para acabar com o caixa e tesoureiro minuto foi absurda e, obviamente, negada pela CEE. 
Questionado sobre os empregados com filhos PCDs, o banco esclareceu que não tem autorização para discutir redução da jornada, mas ao menos, pois fim às juntas médicas e que a rotina para a declaração de enquadramento como PCD será apenas documental, tanto para os bancários PCDs como para os filhos.


Depois de muita insistência, a Caixa se comprometeu em incluir a participação da CEE no GT que discute Funcef. Outros assuntos pincelados pela empresa foram o PDV – os critérios só serão divulgados após aprovação definitiva da SEST, a transferência dos empregados que têm interesse em mudar de localidade, a apresentação de um calendário de negociações para discutir as demandas pendentes.