Caixa quer dar resposta só em agosto. Não dá

A Caixa quer apresentar uma proposta para as demandas específicas dos trabalhadores somente em agosto. A ideia não foi bem recebida pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados), durante negociação realizada nesta sexta-feira (19/07). O entendimento é de que, se as respostas forem insuficientes ou negativas, pode atrapalhar o processo negocial. Vale lembrar que a data-base da categoria é em 1º de setembro.

Por Rose Lima

A Caixa quer apresentar uma proposta para as demandas específicas dos trabalhadores somente em agosto. A ideia não foi bem recebida pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados), durante negociação realizada nesta sexta-feira (19/07). O entendimento é de que, se as respostas forem insuficientes ou negativas, pode atrapalhar o processo negocial. Vale lembrar que a data-base da categoria é em 1º de setembro.

 


A CEE reafirmou a importância de ter maior celeridade na implementação das medidas discutidas e, depois de apresentação, pela direção da empresa, do programa de diversidade e inclusão, solicitou a inserção de cláusulas que garantam respeito a diversidade a todos os empregados, afinal a Caixa é o único banco 100% público do país e deve atuar como tal.

 


As demandas das PCDs (Pessoas com Deficiência) e pais e mães de PCDs demandaram mais tempo de debate. A instituição financeira precisa avançar nas discussões. Há um tempo segue enrolando. As últimas reuniões terminaram em impasse. 

 


Outro assunto novamente colocado na mesa foi a Funcef. A CEE quer a instalação do GT tripartite, ainda na campanha salarial, para discutir o contencioso e do fim do equacionamento. Não dá para esperar mais. 

 


O secretário-geral da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, destacou que a reunião permitiu a apresentação com detalhes das reivindicações, “mas a insistência da do banco em só apresentar as devolutivas em agosto precisa ser questionada, pois precisamos acelerar o processo negocial para evitar deixar tudo para o fim de agosto”.