Saúde Caixa: proposta garante premissas do plano
Apesar de manter o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480,00 por dependente, a empresa diminuiu o teto de 10% para 7% – considerado um dos menores na comparação com outras estatais –, atendendo a cobrança da CEE (Comissão Executiva dos Empregados).
Finalmente, após vários debates nos últimos meses, a Caixa apresentou, em negociação realizada nesta quarta-feira (22/11), nova proposta para o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico do plano de saúde, garantindo as premissas fundamentais.
Apesar de manter o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base, com valor fixo de R$ 480,00 por dependente, a empresa diminuiu o teto de 10% para 7% – considerado um dos menores na comparação com outras estatais –, atendendo a cobrança da CEE (Comissão Executiva dos Empregados).
Também será retirada o custo de pessoal da despesa administrativa, uso das Reservas Técnicas e de contingência para cobrir o déficit deste ano, de R$ 422 milhões. O banco ainda se comprometeu com o repasse periódico dos dados primários, recriação das Gipes, retorno dos comitês de credenciamento e a manutenção do teto anual de coparticipação por grupo familiar em R$ 3.600,00.
Outra demanda acatada pela instituição é a realização de novas negociações em caso de déficits, alteração no teto estatutário de 6,5% no custeio e outras mudanças que alterem o acordo específico.
Com os avanços, o Comando Nacional dos Bancários orienta a realização de assembleias no dia 5 de dezembro, a realização de reuniões, lives para tirar as dúvidas dos empregados. O entendimento é de que a proposta deve ser aprovada.
Para o secretário-geral da Federação da Bahia e Sergipe e representante da CEE, Emanoel Souza, a redução do teto das mensalidades por grupo familiar de 10% para 7% foi mais um avanço, “mas precisamos continuar a mobilização para avançar ainda mais, como o valor da mensalidade dos dependentes e a limitação estatuária”.