Bradesco deixa clientes e bancários à deriva

Além disto, a estrutura dispõe de apenas um banheiro, utilizado por clientes e bancários, mais um desafio no ambiente de trabalho. O local também carece de máquinas para saque e depósito, oferecendo apenas serviços de consulta de saldo. 

Clientes e bancários da agência do Bradesco, em Chorrochó, situada no Norte da Bahia, enfrentam sérios problemas com o projeto "modelo" proposto pelo banco para replicação em outras cidades. 


O banco adaptou três contêineres para funcionar como agência. Mas clientes e os funcionários enfrentam condições precárias. A falta de privacidade devido ao espaço reduzido é um dos principais transtornos. 


Além disto, a estrutura dispõe de apenas um banheiro, utilizado por clientes e bancários, mais um desafio no ambiente de trabalho. O local também carece de máquinas para saque e depósito, oferecendo apenas serviços de consulta de saldo. 


Desta forma, os moradores de Chorrochó têm de se deslocar para cidades vizinhas, como Paulo Afonso, que fica a 184,8 km de distância, ou Euclides da Cunha, 170 km, para realizar as transações simples. 


As limitações têm impacto direto na economia local, já que os moradores são obrigados a buscar serviços fora da cidade, culminando na falta de movimentação financeira no município. 


A situação aponta para a necessidade urgente de revisão e melhoria por parte do Bradesco, a fim de oferecer condições adequadas aos clientes e funcionários. O Sindicato dos Bancários da Bahia mantém postura vigilante e atenta em relação a todas as questões que afetam os clientes e profissionais do setor, atuando na defesa dos direitos e condições de trabalho dignas para a categoria.