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Biotecnologia em Cuba, estratégia que salva vidas

No artigo, diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ, Álvaro Gomes, fala sobre biotecnologia em Cuba.

Cuba é um dos países mais desenvolvidos do planeta no campo da saúde e biotecnologia, no que pese as dificuldades provocadas pela perseguição dos Estados Unidos, com o bloqueio econômico, a prioridade com a população buscando a justiça social é a marca do processo revolucionário cubano e tem salvado vidas e espalhado solidariedade internacional. Desde a revolução de 1959, muitos avanços ocorreram.


Segundo o Dr. Omar Everleny, o programa de imunização a partir de 1962 em todo território nacional com a vacina antipoliomielite fez com que Cuba fosse o primeiro país a eliminar a doença, na década de 80. O desenvolvimento da biotecnologia foi uma estratégia importante para a população cubana e para os avanços científicos no planeta.  Várias instituições foram criadas a exemplo do Centro de Investigações Biológicas, o Centro de Engenharia e Biotecnologia (CIGB), O Centro de Imunologia Molecular (CIM), O Centro de Química Farmacêutica. 


Inúmeras vacinas são produzidas no país entre elas a antihepatite B, antiminigococica BC, antirrábica, Vacina contra a difteria, tétanos e tosse convulsa (DTP), Vacina tetravalente DTP-HB (TRivac-Hb). São inúmeros medicamentos a exemplo do el Heberprot-P,  único no mundo que reduziu em 75% o índice de amputações em pacientes com ulceras diabéticas nos pés.(https://cubayeconomia.blogspot.com/2021/02/el-desarrollo-de-la-biotecnologia-en.html).  


Cuba também realiza diversos tratamentos nas diversas áreas, em oftalmologia trata a retinosis pigmentaria, uma doença que provoca perda de visão. Cura o vitiligo, uma enfermidade caracterizada pelas manchas brancas na pele.   As vacinas contra o câncer do pulmão CIMAvax-EGFhr e Vaxira que oferecem a possibilidade de transformar câncer avançado numa doença crónica e que pode ser controlado e se baseia num processo de imunoterapia (https://www.cubamundomedico.com/es).


Na pandemia da Covid-19, Cuba enfrentou enormes dificuldades, entretanto em função de sua estratégia de investir na saúde e biotecnologia, conseguiu desenvolver as vacinas soberana 02, soberana plus e Abdala, com isso vacinou 10.053.658 pessoas, 91,1% da população e se considerar aqueles aptos a se vacinarem chegou a quase 100%,( https://salud.msp.gob.cu/). A produção cientifica de Cuba também é exportada para diversos países contribuindo para salvar vidas.

 

*Álvaro Gomes é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ