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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

NO CRUCIAL

 

A declaração do presidente Lula, de que não fará ajuste fiscal em cima da população pobre, é mais um fato a registrar a grande diferença entre a democracia social, pautada no compromisso com a redução da pobreza, e o ultraliberalismo fascinazista, movido unicamente pelo lucro, pela ganância. Este é o ponto crucial dos ataques das elites rentistas ao governo.

 

MELHOR CALAR

 

Diante da sanha ultraliberal de meter mão no BC, mais do que já meteram, pois já querem transformá-lo em mera empresa desvinculada totalmente do governo, o presidente Lula está certo em se calar sobre quem indicará para a presidência do BC. O bolsonarista Campos Neto só deixa o cargo dia 31 de dezembro e antecipar nomes agora só vai alimentar ataques e polêmicas.

 

PERIGOSO EFEITO

 

Até agora, o tiro em Trump pode não ter conseguido fazer o candidato republicano disparar na corrida presidencial, mas aumentou a sensação de insegurança política, econômica e institucional nos EUA, como mostra a pesquisa Reuters/Ipsos. Quatro em cada cinco estadunidenses temem que o país esteja se degringolando. Clima que só favorece a extrema direita.

 

INIMIGO MORTAL

 

As ideologias e partidos extremistas, movidos pelo fanatismo, só chegam ao poder, seja por golpe de força ou até mesmo pelas urnas, como foram, por exemplo, Trump e Bolsonaro, em momentos de caos, de desordem, pois se apresentam como salvação da pátria. O discurso da solução mágica para os problemas é inimigo mortal da democracia, da República, da civilidade.

 

TERRÍVEIS OPÇÕES

 

O brasileiro que preza pela democracia e amargou recentemente os horrores do fascinazismo bolsonarista, torce pela derrota de Trump no EUA, porque o republicano é coligado de Bolsonaro no Brasil. Mas, há de se admitir, seja Biden ou outro candidato, os democratas também não valem nada. É sinuca de bico: supremacia branca ou belicismo. O imperialismo faz mal ao mundo.

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