Gera e PCR: Itaú precisa resolver
Além de se comprometer a encaminhar as demandas para análise da área responsável, o Itaú garantiu a presença de um gesto do Gera na próxima reunião para esclarecer dúvidas e debater possíveis ajustes. Também deve definir outra reunião para apresentação de valores referentes ao PCR.
Por Angélica Alves
O lucro bilionário, ano após ano, do Itaú, não reflete nos programas como o PCR (Programa Complementar de Resultados) e o Gera, que provocam inúmeros problemas aos trabalhadores. O movimento sindical cobra reajuste e mudanças.
Durante o encontro com a direção da empresa, nesta terça-feira (11/03), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) mostrou que os valores pagos referentes ao PCR não acompanham a evolução contínua do banco. Pelo contrário, acumula perdas ao longo dos anos. Por isso, reivindica reajuste justo, que reflita a isenção fiscal aplicada à PLR.
Já o Gera coleciona problemas e tem adoecido os empregados. Entre as principais falhas estão dificuldade no acesso ao Fale com Gera, metas abusivas, pressão excessiva, programas paralelos de premiação, demora na divulgação de resultados, espelhamento de vendas, pontuação mínima ineficaz e atualização do VB.
Além de se comprometer a encaminhar as demandas para análise da área responsável, o Itaú garantiu a presença de um gesto do Gera na próxima reunião para esclarecer dúvidas e debater possíveis ajustes. Também deve definir outra reunião para apresentação de valores referentes ao PCR.