LER/DORT, quando o trabalho causa dor
O Dia Mundial de Combate às LER/DORT se aproxima, é celebrado em 28 de fevereiro, e o Sindicato dos Bancários da Bahia lembra que os bancos precisam oferecer condições de trabalho adequadas, com ergonomia, pausas regulares, além de promover campanhas educativas para os trabalhadores.
Por Ana Beatriz Leal
Para algumas pessoas, por conta das dores intensas nos punhos ou ombros, atos simples como digitar ou levantar uma xícara são quase impossíveis. Esta é a realidade de muitos bancários acometidos pelas LER/DORT (Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
As LER/DORT afetam o sistema musculoesquelético e nervoso do paciente. Na maioria dos casos, os problemas são causados por condições de trabalho inadequadas. No Brasil, entre 2018 e 2023, mais de 46 mil casos de LER/DORT foram registrados, de acordo com dados do DATASUS.
Para além do físico, a doença também afeta o psicológico. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), pessoas que convivem com dor crônica têm quatro vezes mais chances de desenvolver depressão e o dobro de probabilidade de enfrentar dificuldades no trabalho.
O Dia Mundial de Combate às LER/DORT se aproxima, é celebrado em 28 de fevereiro, e o Sindicato dos Bancários da Bahia lembra que os bancos precisam oferecer condições de trabalho adequadas, com ergonomia, pausas regulares, além de promover campanhas educativas para os trabalhadores.