Demandas em discussão no BNB

Houve cobranças por mudanças no teletrabalho, incluindo a ampliação do número de unidades e funcionários aptos a trabalharem remotamente, a possibilidade de realizar horas-extras e o aumento da ajuda de custo oferecida pelo banco.

Por William Oliveira

Mais uma rodada de negociação da campanha salarial deste ano entre os representantes dos funcionários e a administração BNB ocorreu nesta sexta-feira (26/07). De bate pronto foi colocado na mesa a dificuldade enfrentada pelos técnicos de campo, devido limitações nas ferramentas de trabalho impostas pelo banco e a sobrecarga causada pelo uso do e-mail corporativo fora do expediente. 


Apoio à maternidade também foi um dos tópicos, com a solicitação de teletrabalho por seis meses após a licença-maternidade para funcionárias que optarem por este regime. 


Adicionalmente, houve cobranças por mudanças no teletrabalho, incluindo a ampliação do número de unidades e funcionários aptos a trabalharem remotamente, a possibilidade de realizar horas-extras e o aumento da ajuda de custo oferecida pelo banco.


Os empregados pediram ainda a criação de comissões paritárias para discutir metodologias de avaliação e desempenho, revisões no quadro de funcionários e nos modelos de agências.


Foi solicitada a equidade nos exames médicos e melhorias nos programas de saúde ocupacional, ergonomia e vacinação. Questões sobre horas-extras e controle de jornada também foram levantadas, com a necessidade de melhorias e equidade na distribuição das horas.


A administração do BNB respondeu parcialmente às demandas e novas respostas são esperadas após consultas internas. A próxima reunião, que discutirá cláusulas econômicas, está marcada para 2 de agosto, em Fortaleza (CE).