No BB, cobrança por saúde e condições de trabalho 

O alto índice de adoecimento da categoria, em virtude das cobranças exageradas por resultados e das condições de trabalho, preocupa a representação dos bancários. O assunto foi debatido na quinta negociação para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Banco do Brasil, nesta sexta-feira (26/07), em São Paulo. 

Por Ana Beatriz Leal

O alto índice de adoecimento da categoria, em virtude das cobranças exageradas por resultados e das condições de trabalho, preocupa a representação dos bancários. O assunto foi debatido na quinta negociação para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Banco do Brasil, nesta sexta-feira (26/07), em São Paulo. 
 

O BB apresentou o Programa Saúde Mental. Segundo a instituição, é ancorado em cinco pilares, com diferentes ações e níveis de prevenção, para tratar o funcionário de forma integral. O objetivo é abordar o assunto sob aspectos, como a tríade "atividade física + alimentação saudável + consciência plena", além de consultorias especializadas em ergonomia, apoio psicológico e desenvolvimento de medidas exclusivas para capacitar as lideranças sobre a importância do tema.
 

De acordo com o banco, já foram realizados mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar aos funcionários em tratamentos psicoterapêuticos. 
 

A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) ressaltou que as avaliações ergonômicas devem ser implementadas com maior atenção nos escritórios digitais, já que esse modelo de trabalho possui especificidades. A combinação de metas com ferramentas virtuais de atendimento preocupa por conta dos riscos de adoecimento.
 

Foi reivindicado ainda que a concessão de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, pela Previdência Social, seja assegurada ao trabalhador, incluindo os egressos de bancos incorporados, complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como se estivesse na ativa, até a cessação do benefício. 
 

O banco informou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social no auxílio funeral.
 

Outra demanda apresentada foi a situação dos funcionários incorporados, como Nossa Caixa, Banco do Estado de Santa Catarina e Banco do Estado do Piauí, que continuam sem a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) e sem a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). A Comissão quer isonomia para todos. A próxima negociação acontece no dia 7 de agosto sobre metas.
 

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