A pobreza que adoece

As dificuldades financeiras constantes, a precarização do trabalho e a insegurança habitacional são fontes diárias de estresse e angústia, afetando diretamente a saúde mental. Para quem luta para sobreviver, a ideia de um futuro estável parece distante, agravando a sensação de desesperança. O relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”, expõe como a estrutura socioeconômica marginaliza milhões ao comprometer o bem-estar. Esta condição social aumenta em até três vezes o surgimento de doenças psicológicas. 

Por Camilly Oliveira

As dificuldades financeiras constantes, a precarização do trabalho e a insegurança habitacional são fontes diárias de estresse e angústia, afetando diretamente a saúde mental. Para quem luta para sobreviver, a ideia de um futuro estável parece distante, agravando a sensação de desesperança. O relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”, expõe como a estrutura socioeconômica marginaliza milhões ao comprometer o bem-estar. Esta condição social aumenta em até três vezes o surgimento de doenças psicológicas. 

 

A realidade da pobreza força muitas pessoas a viverem em situações insalubres, levando a um ciclo vicioso de privação e doença. Sem acesso a apoio psicológico adequado e condições de vida dignas, elas são empurradas para o isolamento e, muitas vezes, para a exaustão emocional.

 

A instabilidade no emprego e a sobrecarga de trabalho sob condições estressantes também contribuem para transtornos mentais, deixando clara a conexão entre políticas econômicas falhas e o crescimento da crise de saúde mental. 

 

Medidas urgentes são cruciais para que a redução da pobreza se torne prioridade. A ONU aponta a necessidade de políticas públicas que garantam renda mínima, moradia acessível e apoio integral à saúde mental. Sem estas iniciativas, a miséria continuará a devastar a saúde mental da população mais vulnerável, reforçando a desigualdade e aprofundando o abismo social.