Trabalho infantil alcança menor patamar desde 2016

O número de crianças e adolescentes, de 5 a 13 anos, em condição de trabalho infantil ficou em 1,607 milhão no ano passado, 14,6% menor do que registrado em 2022, de 1,881 milhão. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Por Angélica Alves

Após sete anos de retrocessos sob a política ultraliberal (três com Temer e quatro com Bolsonaro), finalmente o mercado de trabalho brasileiro avança. Além da retomada da geração de emprego, houve aumento no rendimento médio e até queda no trabalho infantil, que chegou ao menor nível desde 2016. 


O número de crianças e adolescentes, de 5 a 13 anos, em condição de trabalho infantil ficou em 1,607 milhão no ano passado, 14,6% menor do que registrado em 2022, de 1,881 milhão. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).


Das crianças e adolescentes em situação de trabalho precoce, 586 mil desempenhavam atividades com risco à saúde ou segurança. A maioria era homens, com percentual de 76,4% e pessoas pretas ou pardas, 67,5%. 


A legislação brasileira proíbe que crianças até 13 anos trabalhem, em qualquer circunstância. O trabalho infantil é aquele considerado perigoso e prejudicial para a saúde e desenvolvimento físico, mental, social ou moral dos jovens, além de afetar a escolarização.