Jovens sofrem prejuízos da reforma trabalhista 

A geração “nem-nem” – nem estuda e nem trabalha – enfrenta um mercado de trabalho com alta rotatividade, posto de trabalho precário e poucas oportunidades de qualificação, consequência da reforma trabalhista. Atualmente, 9,8 milhões de jovens entre 15 e 29 anos estão nesta situação. 

Por Angélica Alves

A geração “nem-nem” – nem estuda e nem trabalha – enfrenta um mercado de trabalho com alta rotatividade, posto de trabalho precário e poucas oportunidades de qualificação, consequência da reforma trabalhista. Atualmente, 9,8 milhões de jovens entre 15 e 29 anos estão nesta situação. 

 


De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o número equivale a cerca de 20% do grupo etário no segundo trimestre deste ano. Já 7% não estavam envolvidos em nenhuma atividade e somente 1,4% afirmam não ter interesse para trabalhar. 

 


Outros 23% estavam ativamente procurando vaga, 12% das mulheres não podiam trabalhar por conta da responsabilidade com afazeres doméstico e 8% estavam comprometidos em cursos ou estudavam por conta própria.