Luz Para Todos, relançado em 2023, já beneficia mais de 30 mil indígenas
Lançado em 2003, no primeiro governo Lula, e relançado 20 anos depois, o programa está alinhado com os demais projetos de levar dignidade às áreas precárias do país.
Por Itana Oliveira
Em 2023, o Programa Luz Para Todos beneficiou cerca de 30 mil pessoas em terras indígenas em oito estados brasileiros. Alguns destes locais têm, pela primeira vez, Unidades Básicas de Saúde e escolas com iluminação, antes impossíveis.
Lançado em 2003, no primeiro governo Lula, e relançado 20 anos depois, o programa está alinhado com os demais projetos de levar dignidade às áreas precárias do país. Desde a retomada até março deste ano, 7.245 unidades consumidoras foram instaladas.
O Parque Indígena do Xingu, localizado no Mato Grosso, foi a região que mais obteve avanços: 8.800 atendidos. Em seguida está Roraima, com 7.460 beneficiários; e em terceiro, o Acre, com 4.656 pessoas atingidas.
A inclusão energética é uma emergência, pois os lugares afetados têm necessidade de serviços básicos que já chegaram ao restante da população há muitos anos. Algumas comunidades relatam não poder guardar e conservar alimento e a inacessibilidade a internet, impensável para a maioria dos brasileiros nos dias atuais.
Energia Fotovoltaica
Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, o programa leva eletricidade a locais onde a rede elétrica convencional é inviável. Nas áreas de difícil acesso, onde a instalação de postes não é possível, são utilizadas tecnologias sustentáveis, como os painéis que captam energia através do sol, a transforma em eletricidade e armazena em baterias, para que à noite e em períodos nublados, o fornecimento não seja interrompido.