Quebrando tabu do  câncer de próstata

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a doença é o segundo tipo mais comum entre homens no Brasil, com previsões de mais de 70 mil novos casos entre 2023 e 2025. Fatores como idade e histórico familiar elevam as chances, especialmente após os 50 anos.

Por Camilly Oliveira

O câncer de próstata, ainda que diagnosticável e altamente tratável em estágios iniciais, permanece negligenciado por muitos homens, que evitam o exame preventivo por receios e preconceitos culturais. O comportamento aumenta os riscos de uma progressão silenciosa, com sintomas surgindo apenas em fases avançadas. 


Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a doença é o segundo tipo mais comum entre homens no Brasil, com previsões de mais de 70 mil novos casos entre 2023 e 2025. Fatores como idade e histórico familiar elevam as chances, especialmente após os 50 anos.


As estratégias de prevenção são consultas anuais com urologistas, exames de toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico), recomendados a partir dos 50 anos ou dos 45 para quem tiver casos familiares. 


Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que, quando detectado precocemente, o câncer de próstata tem taxas de cura superiores a 90%. Porém, a adesão ao exame ainda é baixa, refletindo a falta de informação e o estigma em torno da doença. 


Com o avanço da idade, o risco aumenta, mas também as oportunidades de diagnóstico e cura. A ampliação do acesso a exames e a conscientização são fundamentais para vencer a resistência masculina e garantir diagnósticos precoces, aumentando as taxas de cura e a qualidade de vida.