A precarização custa caro
O avanço dos transtornos psicológicos entre os trabalhadores escancara o custo da exploração. Em três anos, os afastamentos por doenças mentais cresceram 141%, sobrecarregando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e evidenciando o colapso da saúde mental no ambiente de trabalho, provocado pelo ritmo alucinante da agenda ultraliberal.
Por Camilly Oliveira
O avanço dos transtornos psicológicos entre os trabalhadores escancara o custo da exploração. Em três anos, os afastamentos por doenças mentais cresceram 141%, sobrecarregando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e evidenciando o colapso da saúde mental no ambiente de trabalho, provocado pelo ritmo alucinante da agenda ultraliberal.
Somente em 2023, mais de 472 mil trabalhadores precisaram se afastar, consequência direta de jornadas desumanas, insegurança no emprego e pressão constante. Enquanto isto, os lucros das empresas seguem crescentes, enquanto a conta vai para os cofres públicos e a classe trabalhadora.
Com a atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), as empresas são obrigadas a incluir os riscos psicossociais na gestão de segurança do trabalho. O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) mapeia e minimiza os fatores que geram sofrimento psíquico, garantindo um ambiente menos hostil.
O Ministério do Trabalho promete fiscalização rigorosa com punição para quem ignorar as novas diretrizes, exigindo responsabilidade do setor empresarial.
Além de multas, embargos e interdições, empresas que falham na proteção da saúde mental enfrentarão aumento nos encargos trabalhistas e perda de produtividade.
A atualização da NR-1 é crucial, forçando o mercado a reconhecer que dignidade não pode ser tratada como privilégio, mas como direito essencial dos trabalhadores.