Agências fechadas é prejuízo para nação
A população dos municípios menores, onde o banco muitas vezes é o principal ponto de circulação financeira, é a mais prejudicada. A redução do atendimento presencial dificulta o acesso a serviços essenciais, especialmente para idosos. Além disso, gera desemprego, criando um efeito cascata que compromete o desenvolvimento econômico e social.
Por Redação
O Sindicato dos Bancários da Bahia e demais entidades da base da Federação da Bahia e Sergipe, intensifica a mobilização contra o fechamento em massa de agências do Bradesco. Mesmo com um lucro de R$ 19,6 bilhões ano passado, o banco encerrou mais de 1.300 pontos de atendimento, afetando diretamente trabalhadores, clientes e o comércio local.
A população dos municípios menores, onde o banco muitas vezes é o principal ponto de circulação financeira, é a mais prejudicada. A redução do atendimento presencial dificulta o acesso a serviços essenciais, especialmente para idosos. Além disso, gera desemprego, criando um efeito cascata que compromete o desenvolvimento econômico e social.
A resistência foi o principal tema da reunião realizada nesta terça-feira (11/03), com a participação da COE (Comissão de Organização dos Empregados) e presidentes dos sindicatos de Camaçari, Feira de Santana, Juazeiro, Extremo Sul, Jacobina, Sergipe e Itabuna.
O grupo definiu estratégias de mobilização para denunciar a postura da organização financeira, que, além dos fechamentos, demite funcionários e impacta negativamente na dinâmica de inúmeras famílias. A primeira acontece nesta quinta-feira (13/03), em Camaçari.
Durante o encontro, foi também debatida a situação do plano de saúde. As entidades coletam informações sobre a falta de especialidades médicas nas as regiões até o dia 11 de abril. O material será enviado ao Bradesco, que terá 90 dias para apresentar soluções, conforme prevê o acordo coletivo.