Riscos da multitarefa no trabalho
Com a explosão de coisas para fazer e pensar, o cérebro não é capaz de processar todos os estímulos com a mesma eficiência. Por isto, o ideal é focar em uma única atividade para que o processamento cerebral seja mais eficaz, melhorando a qualidade do trabalho.
Por Ana Beatriz Leal
Especialistas fazem um alerta importante que precisa ser levado em conta pelo movimento dos trabalhadores: as consequências nefastas da multitarefa. Além da redução da qualidade de trabalho, a prática aumenta o estresse e a frustração.
Com o mundo moderno e uma rotina acelerada, com muitas mensagens, notificações e demandas cada vez mais urgentes, manter o foco é um desafio. A neurocientista Ana Carolina Souza explica que a atenção é um recurso limitado. Tentar dividi-la entre múltiplas atividades pode sobrecarregar o cérebro, o que gera um custo cognitivo alto.
Com a explosão de coisas para fazer e pensar, o cérebro não é capaz de processar todos os estímulos com a mesma eficiência. Por isto, o ideal é focar em uma única atividade para que o processamento cerebral seja mais eficaz, melhorando a qualidade do trabalho.
Por outro lado, a falta de foco pode jogar o trabalhador no poço do acúmulo de tarefas. A sobrecarga gera estresse e frustração. A neurocientista explica que para combater o estado de apatia e perda de propósito, é importante priorizar atividades realizadas com atenção plena. Para tanto, a lógica de gestão das empresas e da cobrança por resultados precisa mudar.