A extrema direita e as fake news sobre comida
Durante os quatro anos do governo passado, a inflação dos alimentos acumulou alta de 57%, de acordo com os dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Em 2022, o índice chegou a quase 12%, um pouco abaixo dos 14% no primeiro ano da pandemia, em 2020.
Por Ana Beatriz Leal
A extrema direita bolsonarista espalha fake news de que os alimentos estão caros e tentam culpar o governo. Realmente, os preços dos gêneros alimentícios não estão baratos, mas evidentemente por culpa das manobras de grupos atravessadores e do próprio agronegócio, motivo de investigações. Agora, é bom ressaltar que com Bolsonaro a situação era bem pior. Basta puxar pela memória.
Durante os quatro anos do governo passado, a inflação dos alimentos acumulou alta de 57%, de acordo com os dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Em 2022, o índice chegou a quase 12%, um pouco abaixo dos 14% no primeiro ano da pandemia, em 2020.
À época, comer era uma verdadeira luta. Arroz, feijão, óleo de soja e outros produtos essenciais saíram do cardápio de várias famílias brasileiras, devido os preços altíssimos. O consumo de carne bovina caiu 20%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Não é difícil lembrar das cenas de pessoas disputando ossos para se se alimentar.
Atualmente, a realidade é bem diferente. Precisa melhorar, é claro. O objetivo do governo federal é recompor o poder de compra da população e construir um programa para dar crédito mais barato à produção de feijão e arroz.