Calor infernal no Brasil

Os dias estão cada vez mais quentes no mundo. No Brasil, não é diferente. Ano passado, mais de seis milhões de brasileiros enfrentaram, pelo menos, 150 dias, ou cinco meses, de calor extremo. As temperaturas máximas, muitas vezes, ultrapassaram os 40 °C.

Por Redação

Os dias estão cada vez mais quentes no mundo. No Brasil, não é diferente. Ano passado, mais de seis milhões de brasileiros enfrentaram, pelo menos, 150 dias, ou cinco meses, de calor extremo. As temperaturas máximas, muitas vezes, ultrapassaram os 40 °C.

 


Dados da pesquisa do G1 apontam que, no total, moradores de 111 cidades passaram pela situação. Mas, todos os 5.565 municípios do país registraram, ao menos, um dia com temperatura muito elevada. Os estados mais afetados foram Pará, Ceará, Tocantins, Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e São Paulo. Sobre região, as mais expostas ao calor foram Norte e Nordeste. 

 


As altas temperaturas mostram que o país viveu, em 2024, a pior seca da história, queimadas que alcançaram mais de 30 milhões de hectares, recorde de casos de dengue com mais de 6 milhões de casos diagnosticados.

 


O calor em excesso é prejudicial ao meio ambiente e a sobrevivência da humanidade. A alta temperatura matou mais de 48 mil pessoas no Brasil entre 2000 e 2018, segundo pesquisa de cientistas brasileiros e portugueses, vinculados a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a Universidade de Lisboa. 

 


O estudo mostra o aumento significativo nas temperaturas. Em Salvador, por exemplo, nas décadas de 1970 e 1980 a média de ondas de calor era de 0,5 registro ao ano. Nas décadas de 2000 e 2010, saltou para 3,5 ao ano.