Direitos dos funcionários de novo na mira do Santander
Quando o assunto é atacar os direitos dos funcionários, o Santander "tira de letra". Sem qualquer negociação ou comunicação ao movimento sindical, o banco quer acabar com a marcação de ponto dos gerentes de contas empresariais, chamadas contas PJ, alegando que vai dar mais flexibilidade a organização do horário de trabalho de cada empregado.
Por Angélica Alves
Quando o assunto é atacar os direitos dos funcionários, o Santander "tira de letra". Sem qualquer negociação ou comunicação ao movimento sindical, o banco quer acabar com a marcação de ponto dos gerentes de contas empresariais, chamadas contas PJ, alegando que vai dar mais flexibilidade a organização do horário de trabalho de cada empregado.
É evidente que os representantes dos bancários não compactuam com a prática desumana. Destacam que é essencial que a jornada dos trabalhadores seja respeitada até mesmo nos casos de visitas externas para atendimento aos clientes. Sem falar que a mudança pode afetar a saúde mental e física do funcionário, além de resultar em perdas financeiras já que as horas extras não serão pagas se a jornada de oito horas for ultrapassada.
Diante da preocupação dos trabalhadores, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) vai solicitar ao Santander reunião para debater o assunto. Também vai exigir respeito à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria, o Acordo Coletivo de Trabalho específicos e às entidades representativas.