Cesta básica cresce em 10 capitais

Se comparado com agosto, as maiores altas foram observadas em Porto Alegre (2,07%), Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%). Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Por Renata Andrade

Após longo período de queda, o preço da cesta básica registrou aumentos em 10 de 17 capitais brasileiras em setembro deste ano. Se comparado com agosto, as maiores altas foram observadas em Porto Alegre (2,07%), Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%). Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).


A capital com maior custo dos produtos é São Paulo, alcançando R$ 792,47, seguida por Florianópolis (R$ 768,33), Rio de Janeiro (R$ 757,30) e Porto Alegre (R$ 756,17). Já as do Norte e Nordeste apresentaram os menores valores médios, com Aracaju a R$ 506,19, Recife, R$ 535,32, e João Pessoa, R$ 552,35.


Baseada na cesta mais cara no país, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para manter família de quatro pessoas em setembro deste ano deveria ser de R$ 6.657,55 ou 4,71 vezes o valor do piso nacional vigente de R$ 1.412,00. Em agosto, era de R$ 6.606,13. Já o tempo médio necessário para adquirir a cesta básica foi de 102 horas e 14 minutos.