Sem regulação, redes sociais são armadilha

Entre os principais problemas estão a exposição a conteúdo inadequado, atos de violência, cyberbullying e influências tóxicas. Muitos jovens acabam acessando materiais violentos ou sendo alvos de assédio, situações que geram graves consequências emocionais e psicológicas.

Por William Oliveira

As redes sociais têm se mostrado um ambiente cada vez mais perigoso para crianças e adolescentes, expondo-os a uma série de riscos, sem que as grandes empresas responsáveis tomem medidas eficazes para proteger este público. 

 

Entre os principais problemas estão a exposição a conteúdo inadequado, atos de violência, cyberbullying e influências tóxicas. Muitos jovens acabam acessando materiais violentos ou sendo alvos de assédio, situações que geram graves consequências emocionais e psicológicas.

 

A pesquisa do Instituto Alana, em parceria com o Datafolha, revelou que 85% dos brasileiros acreditam que as redes sociais não protegem adequadamente crianças e adolescentes. Além disto, 93% apontam que este público fica viciado em internet, enquanto 92% afirmam que é difícil para eles se defenderem sozinhos de conteúdos violentos ou inadequados. 

 

Mesmo com estes dados, as big techs resistem em adotar políticas de proteção mais eficazes e priorizam o lucro gerado pela permanência dos usuários na plataforma. A realidade é que crianças e adolescentes ficam à mercê de influenciadores inadequados, golpes e até mesmo predadores online.