No BB, redução de jornada para pais de PcD

Em reunião, nesta quinta-feira (29/08), os funcionários do Banco do Brasil receberam boas notícias. Uma delas foi a conquista da redução da jornada para os funcionários que são pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental. Na cláusula, que fará parte do ACT, será garantido o corte de duas horas na jornada de trabalho para os trabalhadores que cumprem oito horas diárias e de uma hora para os com jornada de seis horas.

Por Renata Andrade

Em reunião, nesta quinta-feira (29/08), os funcionários do Banco do Brasil receberam boas notícias. Uma delas foi a conquista da redução da jornada para os funcionários que são pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental. Na cláusula, que fará parte do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), será garantido o corte de duas horas na jornada de trabalho para os trabalhadores que cumprem oito horas diárias e de uma hora para os com jornada de seis horas.

 

O BB ainda apresentou proposta final sobre o banco de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid 19. Propôs anistia das horas para os funcionários com 60 anos ou mais, os afastados por licença saúde e os pais de filhos com deficiência. No caso dos bancários que faziam parte do grupo de risco da Covid, a anistia das horas vai depender se cumprirem, pelo menos, 30% das horas até maio de 2025, quando acaba o acordo relacionado à pandemia. 
 

 

Além disso, o BB reforçou que dependerá das cláusulas econômicas em discussão na mesa única de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para as devoluções das demais horas negativas. A CEEB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) aproveitou para cobrar respostas adicionais sobre o programa de cargos e salários, o teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e a possibilidade de ampliação do valor, caso a eliminação do teto não seja possível.
 

 

Outro posicionamento cobrado pelos representantes dos bancários foi relacionada às metas exigidas que impactam diretamente outros pontos em negociação e definição para os caixas e centrais de atendimento.

 

As negociações foram retomadas no início da noite e o Banco do Brasil apresentou proposta de comitê de ética paritário, formado por dois eleitos pelos funcionários e dois indicados pelo BB. Passo importante por dar voz ativa aos bancários na definição de condutas e princípios éticos dentro da empresa. Uma representação eleita pelos próprios trabalhadores é essencial para que tenha transparência, justiça e equilíbrio nas decisões que afetam o dia a dia.