Nota de Repúdio - Violência policial a serviço dos banqueiros é inaceitável

O Sindicato dos Bancários da Bahia vem a público manifestar seu veemente repúdio à ação violenta da polícia contra trabalhadores, ocorrida na quinta-feira, 22 de agosto, data marcada como Dia Nacional de Luta contra a terceirização pelos bancários que estão em campanha salarial.

Por Ney Sá

O Sindicato dos Bancários da Bahia vem a público manifestar seu veemente repúdio à ação violenta da polícia contra trabalhadores, ocorrida na quinta-feira, 22 de agosto, data marcada como Dia Nacional de Luta contra a terceirização pelos bancários que estão em campanha salarial.

 


Durante um protesto pacífico realizado no Radar Santander SP, o banco espanhol deu vazão à sua índole de truculência, reforçando todo desrespeito com que vem tratando seus funcionários no Brasil. De forma desnecessária e desproporcional à legítima manifestação dos trabalhadores, a direção do Santander acionou a Polícia Militar (PM) contra os bancários, que apenas exerciam seu direito de se manifestar.

 


O que se viu foram cenas de selvageria, em uma ação deplorável e truculenta da PM, que agiu com extrema brutalidade, numa clara violação dos direitos dos trabalhadores que, como cidadãos, exerciam a prerrogativa da livre manifestação. Ao contrário de dar segurança e proteger o exercício da cidadania, a polícia, mais uma vez, mostrou seu despreparo, atuando em defesa do capital, a serviço dos banqueiros.

 


Esse ato de violência, entretanto não vai silenciar os bancários, que seguem denunciando a precarização do setor bancário, através da terceirização e do desmonte das estruturas de atendimento humano aos clientes. Com mais essa atitude arbitrária e inaceitável, o Santander reafirma que sua prioridade tem como foco apenas os lucros exorbitantes em detrimento da dignidade e dos direitos de seus funcionários e clientes. 

 


Ao tempo eu que repudia a atitude do banco e a ação da polícia, o Sindicato dos Bancários da Bahia presta total solidariedade aos bancários agredidos e reafirma a disposição de luta da categoria. Assim, segue firme a mobilização por uma proposta decente na mesa de negociações com a Fenaban, a preservação dos empregos bancários, melhores condições de trabalho e o fim das metas abusivas que adoecem os trabalhadores.