Bancos terceirizam e cortam direitos

Um exemplo é o Santander. No banco, 400 gerentes de investimentos, com remuneração mensal de R$ 6 mil em média, foram transformados em PJ (Pessoa Jurídica) e o salário rebaixado a apenas R$ 1.500,00 em 2022. 

Por Redação

Os bancos não economizam quando a questão é retirar direitos. Fazem de tudo para reduzir custos e aumentar o lucro. Quando não demitem, terceirizam. A prática fraudulenta deteriora as condições de trabalho e os problemas são sentidos por toda sociedade. 


Um exemplo é o Santander. No banco, 400 gerentes de investimentos, com remuneração mensal de R$ 6 mil em média, foram transformados em PJ (Pessoa Jurídica) e o salário rebaixado a apenas R$ 1.500,00 em 2022. 


A Justiça tenta fechar o cerco contra a prática. Mas, com a reforma trabalhista de Temer, parte do projeto ultraliberal, ficou mais complicado. Mesmo condenado três vezes por fraude na contratação de bancários que resultou em perda de direitos e rebaixamento de salários, o Santander segue ampliando a terceirização.


Nos últimos anos foram criadas seis empresas terceiras. Em cada uma, os funcionários são vinculados a categorias distintas. Desta forma, o banco enfraquece as entidades sindicais e os trabalhadores.