Santander prejudica clientes e bancários
No Santander, os direitos dos funcionários são atacados diariamente. Mesmo com lucratividade expressiva, o banco criou sete empresas para atuar com serviços financeiros. Ou seja, terceirizadas. Com isto, deixa de cumprir, com os trabalhadores, a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos bancários, sob a alegação de que são de outras empresas.
Por Renata Andrade
No Santander, os direitos dos funcionários são atacados diariamente. Mesmo com lucratividade expressiva, o banco criou sete empresas para atuar com serviços financeiros. Ou seja, terceirizadas. Com isto, deixa de cumprir, com os trabalhadores, a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos bancários, sob a alegação de que são de outras empresas.
A precarização do atendimento no Santander vai além dos ataques aos empregados. Demissões injustificáveis, fechamento de agências e retirada das portas giratórias em algumas unidades também penalizam a sociedade. O banco tem sugado tudo que pode, a saúde dos trabalhadores e dinheiro dos correntistas, através das altas tarifas cobradas.
O corte de funcionários e de agências é visível com a nova reestruturação implementada no banco. Para se ter ideia, na área do Iguatemi, em Salvador, tinham quatro unidades e agora só tem uma.
“Cada vez mais os clientes encontram menos bancários. Destes funcionários que estão aqui, a maioria toma remédio controlado para suportar a pressão diária e o assédio moral”, alertou o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, durante manifestação na agência Mercês, nesta sexta-feira (15/03).