Na Caixa, estado crítico na CESAV 

Mesmo com a mudança na direção da Caixa, em algumas unidades os empregados ainda sentem os reflexos da antiga gestão, que focava na cobrança de resultados e metas. É o caso da CESAV/SA

Mesmo com a mudança na direção da Caixa, em algumas unidades os empregados ainda sentem os reflexos da antiga gestão, que focava na cobrança de resultados e metas. A gestão está ainda muito longe de ser humanizada.


É o caso da CESAV/SA (Centralizadora Nacional de Adimplência de Salvador). A área de Pessoas classificou, em pesquisa recente com os trabalhadores, como uma unidade em estado crítico e que necessita de intervenção imediata. Com alta adesão da equipe, os aspectos investigados, como clima organizacional, liderança e gestão de desempenho, demonstraram que a maioria dos empregados acredita que a gestão atual não contribui para a existência de um bom clima organizacional na unidade.


Além de revelar que os trabalhadores não se sentem valorizados, consideram o ambiente de trabalho muito difícil e a maior parte não recomenda a CESAV/SA como um bom lugar para trabalhar. A pesquisa também mostrou que o nível de confiança nos gestores foi muito baixo e a maioria não tem coragem de expressar as opiniões por receio de retaliação.


Com isto foi confirmada que a falta de gestão de pessoas e de valorização do capital humano culminou na desmotivação da equipe da CESAV/SA. Os empregados já estão adoecidos pelo excesso de trabalho e controle do Painel de Atendimento, ferramenta não homologada pela Caixa, de posturas inflexíveis e cultura organizacional desagradável.


É urgente a adoção de medidas para amenizar os problemas. O Sindicato dos Bancários da Bahia já recebeu diversas denúncias sobre a gestão da unidade e, inclusive, realizou algumas manifestações  sobre o tema.