Cobrança para solucionar problemas nas PSOs do BB

Os problemas dos trabalhadores que atuam no sistema de PSO (Plataforma de Suporte Operacional), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências do Banco do Brasil, foram foco de mais uma rodada da mesa permanente de negociações, nesta quarta-feira (21/06). A Comissão de Empresa dos Funcionários cobrou solução para as demandas e celeridade.

Os problemas dos trabalhadores que atuam no sistema de PSO (Plataforma de Suporte Operacional), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências do Banco do Brasil, foram foco de mais uma rodada da mesa permanente de negociações, nesta quarta-feira (21/06). A Comissão de Empresa dos Funcionários cobrou solução para as demandas e celeridade.


Um dos pedidos feitos pelos representantes dos bancários foi que o banco mantivesse a gratificação aos escriturários que a recebem para trabalhar como caixa. A preocupação se deve à manutenção dos salários dos funcionários, pois hoje a gratificação só está mantida por conta de liminar concedida pela Justiça a pedido do movimento sindical.


A contratação de trabalhadores para acabar com a sobrecarga de serviços, que incluem atendimento de processos DJO (pagamento do alvará judicial), foi outra reivindicação. A CEBB pediu que os funcionários que têm acumulado os processos tenham comissão específica para o serviço, já que demanda especialização. A situação abre brecha para o assédio moral, sobretudo pelas metas elevadas que são submetidos para realizar serviços acumulados.


A mesa ainda tratou da necessidade de um plano de carreira para os trabalhadores das PSOs. “Sabemos que a tendência de redução da função de caixa é estrutural. O BB deve dar oportunidades para que os funcionários que são caixas possam se deslocar nas diversas carreiras do banco”, observou o diretor do Sindicato da Bahia, Fabio Ledo, que representou os bancários da Bahia e Sergipe. “Não pode continuar do jeito que está. O trabalhador tem que vender e ser caixa, ou seja, bater escanteio e ir para área cabecear”.

 

O uso do celular particular dos funcionários para atender as demandas dos serviços também esteve em pauta. O Banco do Brasil tem que melhorar as ferramentas de conversa interna ou fornecer celular corporativo para cada trabalhador.


Mesas temáticas
No dia 12 de julho, a mesa vai discutir sobre CRBB (Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil) e no dia 20, promoção da diversidade/igualdade de oportunidade. Em setembro, no dia 11, a CEBB e o BB vão debater sobre PCS (Plano de Cargos e Salários) e programa Performa e no dia 28, Cassi (Caixa de Assistência) dos funcionários do BB. 

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