De acordo com o banco, a modificação será em duas fases, sendo a primeira a partir da próxima segunda-feira (07/04) e a segunda no dia 2 de maio. Os trabalhadores afetados devem passar por treinamento na Unibrad para adaptação às novas tarefas. 

Situação é tão impactante, que até a lotérica da cidade depende da agência para realizar determinados depósitos. 

A medida tomada de forma unilateral compromete diretamente os moradores da região, que sem uma agência na cidade necessitam se deslocar quilômetros até outro município para resolver pendências, sendo os mais afetados os idosos e residentes em áreas rurais.

O fechamento de agências do Bradesco em municípios baianos, especialmente nas cidades de Camaçari e Palmeiras, gerou reunião nesta segunda-feira (24) entre a diretora de relações sindicais do banco, Eduara Cavalheiro, e o movimento sindical. O debate teve como ponto central a unidade de Camaçari, que atende 18.000 clientes em uma cidade de 300.000 habitantes, e que vive um momento de crescimento econômico com a chegada de novos investimentos, como a fábrica da BYD.

A política do Bradesco, baseada apenas no acúmulo de capital, em detrimento do emprego e do atendimento humanizado, tem causado preocupação ao Sindicato dos Bancários da Bahia e é motivo de atuação em diversas frentes. Nesta sexta-feira (21/03), dirigentes sindicais da entidade, da Federação da Bahia e Sergipe e diversos sindicatos se reuniram com o secretário da SETRE (Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia), Augusto Vasconcelos, para tratar do assunto.