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Os ataques a CUBA e a resistência do povo cubano

No artigo, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ, Álvaro Gomes, fala sobre os ataques a Cuba e a resistência do povo cubano.

Desde 1962, quando os Estados Unidos estabeleceram um bloqueio criminoso contra o povo cubano, com o objetivo de destruir as conquistas sociais, grupos de extrema direita tentam a todo custo tomar o poder. São inúmeras investidas contra o socialismo entre elas podemos citar algumas mais recentes como as manifestações de 11 de julho de 2021 que foram financiadas pelos EUA e potencializada pelas mentiras nas redes sociais, aproveitando o momento de dificuldade do povo cubano agravado pela pandemia da covid-19. 


A resposta foi imediata, e de forma muito tranquila, as pessoas foram as ruas defender o socialismo, neutralizando as investidas dos EUA, como declarou um participante: “somos vigilantes fiéis da revolução, somos fortes porque fomos criados por ela. E agora, com a presença de Díaz-Canel, nos sentimos firmes, seguros, porque a revolução está com o povo, que é o verdadeiro dono das ruas. Em Cuba não vamos permitir que ninguém leve o que conquistamos" (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57832440 (BBC-Brasil, 14/07/21).


O presidente de CUBA na oportunidade Miguel Díaz-Canel, afirmou que as manifestações contra o governo cubano não foram pacíficas e que visavam fragmentar a unidade do povo e desacreditar o trabalho que vem sendo realizado, disse que houve vandalismo, apedrejaram as forças policiais, tombaram carros. O chamamento do governo para o povo defender a revolução e seus direitos foi atendido e a população na rua dizia não aos manifestantes financiados pelos Estados Unidos (BBC-Brasil, 13/07/21).


Os organizadores das manifestações de 11/07/21 marcaram novos protestos para 15/11/21. Imaginavam fazer grandes mobilizações para desestabilizar o governo, entretanto não houve protesto nesse dia, faltou adesão ao movimento. Este fato mostra a força do povo cubano na defesa e na resistência contra a interferência estadunidense nos destinos de CUBA.


Em 17 de março/24, novos protestos ocorreram na cidade de Santiago de Cuba contra a escassez de alimentos e os prolongados cortes de energia elétrica. O ministro de relações exteriores de CUBA, Bruno Rodriguez, argumenta que é dos Estados Unidos a responsabilidade cruel da grave situação econômica que “pesa sobre o bem-estar do povo cubano” e que o governo dos EUA, deve “abster-se de interferir nos assuntos internos do país e de incitar a desordem social” ( https://revistaelestornudo.com/protestas-santiago-de-cuba-17-de-marzo/)


*Álvaro Gomes é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ