Concentração de riqueza persiste no Brasil

Embora o rendimento médio domiciliar tenha avançado 12,2% no ano passado, um recorde, a concentração de riqueza segue extremamente elevada. Quer dizer, a renda do trabalhador subiu e o seleto grupo dos bilionários ampliaram a fortuna.

Por Rose Lima

A democracia social amplia os esforços para retomar o crescimento e combater as desigualdades, mas não há fórmula mágica para reverter o cenário de terra arrasada deixada pelos seis anos de ultraliberalismo. O índice Gini do IBGE, que mede a distribuição de renda em uma população, mostra bem.
 

Embora o rendimento médio domiciliar tenha avançado 12,2% no ano passado, um recorde, a concentração de riqueza segue extremamente elevada. Quer dizer, a renda do trabalhador subiu e o seleto grupo dos bilionários ampliaram a fortuna.
 

No mesmo período, o índice foi de 0,518. Portanto, o mesmo resultado de 2022. O valor do indicador varia de zero (perfeita igualdade) a um (máxima desigualdade). O IBGE considerou a desigualdade referente ao rendimento médio mensal real domiciliar per capita recebido pela população do país.