Bancários dão resposta à reestruturação do BB

Funcionários do Banco do Brasil em todo o país vestiram preto nesta quinta-feira (06/02), para reafirmar que são contra mais uma reestruturação arbitrária imposta pela direção da empresa. As medidas reduzem salários, diferenciam bancários na mesma função e comprometem até a PLR.


"Em todo o país, os funcionários deram uma grande resposta contra os ataques da direção da empresa e do governo contra nossos direitos. É inaceitável o discurso oficial de que as mudanças assegurarão retenção de talentos, quando, na prática, vai diminuir a massa salarial, prejudicando milhares de trabalhadores", destaca o presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos.


Na Bahia, os bancários participaram em peso do Dia Nacional de Mobilização. Paralelamente, diretores do SBBA, desde as primeiras horas da manhã, realizaram reuniões nos setores do Edifício Cidade Alta. Aproveitaram a oportunidade para alertar também sobre o processo de desmonte acelerado.  

 
A indignação com a postura da direção do BB é geral. Uma das mudanças anunciadas é a redução do VR. Além de impactar negativamente na remuneração, a diminuição do Valor de Referência achata a Participação nos Lucros ou Resultados. Segundo a instituição, quem bater meta terá um bônus de até quatro salários. Mas esconde que as gratificações serão reduzidas, gerando perda de até 15% da remuneração mensal.


A reestruturação causa mais problemas, como a descontinuidade dos módulos básico / avançado. A medida atinge a gerência média da rede de negócios. Antes, o funcionário poderia ter uma melhoria salarial ao migrar para o módulo avançado. Mas, agora, acabou.


Nesta sexta-feira (07/02), às 10h, diretores do Sindicato têm reunião marcada com a Superintendência do banco, para discutir os impactos da reestruturação na Bahia. Também estiveram presentes na mobilização desta quinta-feira (06/02),  os diretores Fábio Ledo, Jussara Barbosa, Aguinaldo Matos e o diretor da Feeb, Wagner Soares.

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