No Banco Mercantil do Brasil, demandas em debate
Com o intuito de debater as demandas dos funcionários, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) e a direção do Mercantil do Brasil se reuniram, em Belo Horizonte. Na ocasião, os sindicatos solicitaram a redução da meta do lucro proposta pelo banco em relação ao programa próprio de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) 2020.
Segundo a empresa, a meta será de 270 milhões para 2020. O movimento sindical acredita que a alta estratosférica de 160% em relação a 2019, que era de R$ 130 milhões, pode gerar cobranças abusivas e mais assédio. Após pressão, o Mercantil reduziu para R$ 240 milhões.
Outro tema discutido na reunião, realizada nesta terça-feira (03/12), foi o reajuste no valor do auxílio bolsa educacional. O banco anunciou que o benefício vai passar de R$ 240,00 para R$ 260,00 para cada bancário contemplado pelo programa. Os empregados conquistaram também a garantia da cláusula que assegura o recebimento dos maiores valores apurados ou no acordo próprio de PLR ou na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).
A direção do banco informou que os investimentos para abertura de novas agências e postos de atendimento serão diluídos nos balanços patrimoniais ao longo dos próximos 10 anos.
