Em defesa da Cassi, reabertura de negociações

Mais uma vez, os representantes dos funcionários do Banco do Brasil cobraram à direção da empresa a reabertura das negociações sobre a Cassi. Na ocasião, ressaltaram que a Caixa de Assistência é muito mais do que um plano de saúde e a que a política de atuação preventiva contribui para redução dos custos com tratamentos e também dos afastamentos dos bancários.


Caso as negociações não sejam reabertas, a carteira de associados pode parar nas mãos do mercado privado. Um prejuízo. Ao se referir à intervenção pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), destacaram que é inadmissível que terceiros decidam sobre o que caberia aos associados e ao banco. 
 

Recentemente, o movimento sindical encaminhou ofício ao BB para cobrar esclarecimentos sobre a resposta dada ao pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019. Pelo documento, está garantido aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados da Cassi, sendo que o Banco do Brasil é responsável por 60% e os associados, 40%.
 

A instituição financeira não só negou a prorrogação do aporte como afirmou que mesmo os recursos previstos na proposta para sustentabilidade da Cassi podem não estar mais disponíveis. A justificativa usada pelo BB é que as conversações são limitadas por premissas anteriores.