Romper o ciclo da pobreza
Estudo feito pelo Cedlas, centro de pesquisa argentino especializado em questões relacionadas à distribuição de renda, pobreza, desigualdade, políticas sociais e o mercado de trabalho na América Latina, revela aumento de US$ 250,00 (R$ 1.367,40 no câmbio atual) no rendimento mensal dos ex-beneficiários.
Por Ana Beatriz Leal
Maior programa de transferência de renda do Brasil, o Bolsa Família tem ajudado muito a quebrar o ciclo da pobreza, com impactos positivos na escolaridade e no rendimento dos ex-beneficiários.
Ao promover a educação de crianças e adolescentes vulneráveis, o programa contribui para o fortalecimento da capacidade de inserção no mercado de trabalho e redução da dependência de programas assistenciais.
Estudo feito pelo Cedlas, centro de pesquisa argentino especializado em questões relacionadas à distribuição de renda, pobreza, desigualdade, políticas sociais e o mercado de trabalho na América Latina, revela aumento de US$ 250,00 (R$ 1.367,40 no câmbio atual) no rendimento mensal dos ex-beneficiários.
A pesquisa mostra ainda que na área da educação houve elevação média de 0,8 anos de escolaridade, avanço que tem reflexo na maior probabilidade de conclusão dos ensinos primário e secundário, com aumento de 9% e 6%, respectivamente.
Há mais de duas décadas o Bolsa Família garante renda básica para as pessoas em situação de pobreza, com a integração de políticas públicas pata fortalecer o acesso a direitos como saúde educação e assistência social.
De fato, os dados mostram que a iniciativa é um transformador social. Estudos feitos pelo IMDS (Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social) sobre o futuro dos filhos de beneficiários do Bolsa Família publicados em 2023 e neste ano revelam que 64% dos dependentes, de 7 a 16 anos, do programa em 2005, não se encontravam mais no Cadastro Único 14 anos depois, em 2019.