Avanços na proposta do Santander 

Finalmente, depois de intensa cobrança da COE (Comissão de Organização dos Empregados), o Santander apresentou uma proposta para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) com novas cláusulas importantes para os trabalhadores. Mas, ainda há pontos sem avanços.

Por Angélica Alves

Finalmente, depois de intensa cobrança da COE (Comissão de Organização dos Empregados), o Santander apresentou uma proposta para a renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) com novas cláusulas importantes para os trabalhadores. Mas, ainda há pontos sem avanços.

 


A renovação integral dos direitos do ACT, incluindo a manutenção das regras do PPRS (Programa de Participação nos Resultados do Santander), sem compensação na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além da suspensão de metas por 30 dias após licença de saúde, doença ou maternidade superiores a 180 dias e isenção da coparticipação no plano de saúde para pessoas com deficiência estão entre os pontos positivos da proposta do banco. 

 


Outras reivindicações também precisam de atenção. O Santander não atendeu a cobrança de isenção de tarifas bancárias para funcionários, não apresentou proposta para o grupo de neurodivergentes e nem sobre linhas de crédito com taxas diferenciadas e sobre a representação de todos os trabalhadores das empresas do conglomerado. 

 


A COE ainda cobrou que, na próxima reunião sobre relações trabalhistas, sejam tratados os problemas enfrentados nos planos de saúde dos bancários da base da Bahia e do Distrito Federal. Agora, quando o banco formalizar a redação final da proposta, os sindicatos de todo país devem convocar assembleia para deliberação. 

 


Participaram da reunião, realizada nesta terça-feira (24/09), em São Paulo, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, e o vice-presidente da Federação da Bahia e Sergipe, José Antônio Santos, de forma virtual.