No 1º semestre, lucro do Santander passou de R$ 6 bi 

Ao mesmo tempo que terceiriza, demite os bancários, fecha agências por todo o país e retira portas com detector de metais nas unidades, o Santander alcança lucro de R$ 6,3 bilhões no primeiro semestre de 2024. Apenas de abril a junho, o lucro líquido foi de R$ 3,332 bilhões. Alta de 44,3% na comparação anual e de 10,3% na trimestral.

Por Renata Andrade

Ao mesmo tempo que terceiriza, demite os bancários, fecha agências por todo o país e retira portas com detector de metais nas unidades, o Santander alcança lucro de R$ 6,3 bilhões no primeiro semestre de 2024. Apenas de abril a junho, o lucro líquido foi de R$ 3,332 bilhões. Alta de 44,3% na comparação anual e de 10,3% na trimestral.

 


O banco espanhol não tem nada a reclamar, mas precariza o atendimento aos clientes e sobrecarrega os empregados. No segundo trimestre, o retorno sobre patrimônio líquido (ROE), importante indicador de lucratividade, foi de 15,5%. Mesmo assim, não se preocupa com os funcionários brasileiros, que adoecem cada vez mais com a pressão por metas, assédio moral e medo constante de serem demitido. Ainda negligencia o plano de saúde dos bancários da Bahia. 


Outro dado que evidencia que o problema no Santander não está no cofre é que a margem financeira, linha que contabiliza operações que rendem juros, alcançou R$ 14,8 bilhões. Crescimento de 10,6% na comparação anual.