Estado de alerta para as mudanças climáticas

Engana-se quem pensa que as ações do homem contra o meio ambiente não trazem consequências. O descaso com as mudanças climáticas – o Brasil chegou a cortar 93% da verba em pesquisas no governo Bolsonaro – deixa o país em estado de alerta, já que são eventos que vieram para ficar. O poder público e a população, portanto, devem pensar soluções para reduzir os efeitos. 

Por Ana Beatriz Leal

Engana-se quem pensa que as ações do homem contra o meio ambiente não trazem consequências. O descaso com as mudanças climáticas – o Brasil chegou a cortar 93% da verba em pesquisas no governo Bolsonaro – deixa o país em estado de alerta, já que são eventos que vieram para ficar. O poder público e a população, portanto, devem pensar soluções para reduzir os efeitos. 
 

As previsões não são muito animadoras. Está no horizonte uma temporada de seca no Pantanal. Vale frisar que um dos biomas mais ricos no mundo sofre nos últimos anos com desmatamento na região. A estação chuvosa, de outubro de 2023 a abril de 2024, foi marcada por um déficit no volume de chuvas, que prejudicou a recuperação da bacia.
 

Já o fenômeno do El Niño, que aquece as águas do Pacífico Sul e chegou ao fim, trouxe meses de chuva acima da média no Rio Grande do Sul com grandes enchentes em setembro, novembro e agora em maio. A tragédia atual no RS já deixa 149 mortos e 2 milhões de afetados. Os alertas deixam claro que é preciso tomar atitudes que evitem mais eventos devastadores.