Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, Bolsonaro teve o desplante de afirmar que o problema do Brasil &eacute; a classe pol&iacute;tica. Ele foi parlamentar por mais de 30 anos, tem um filho senador, um deputado e outro vereador. Como disse a deputada S&acirc;mia Bomfim (PSOL-SP), &ldquo;para um cara-de-pau desse, s&oacute; muito &oacute;leo de peroba&rdquo;.

LESIVA DECIS&Atilde;O 
Triste, decepcionante, saber que um governo do campo progressista como o de Lula tenha decidido pelo pagamento de dividendos extraordin&aacute;rios de dezenas de bilh&otilde;es aos acionistas da Petrobras, em vez de investir o dinheiro no Brasil, para o bem da empresa e dos brasileiros. Indiscutivelmente, uma decis&atilde;o lesa-p&aacute;tria. S&oacute; povo na rua para conter a agenda ultraliberal.

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PRAGA TANGIDA 
As hostilidades sofridas em restaurante de Goi&acirc;nia, onde esteve para lan&ccedil;ar a pr&eacute;-candidatura do asqueroso Gustavo Gayer (PL) &agrave; prefeitura e foi recebido com vaias e gritos de &ldquo;ladr&atilde;o&rdquo;, desmoraliza o falso argumento de que Bolsonaro &eacute; saudado onde chega. Tangido para longe como se fosse uma praga, em Goi&aacute;s, base eleitoral do fascinazismo. N&atilde;o engana mais ningu&eacute;m.

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M&Iacute;DIA LATRINA 
O epis&oacute;dio em Goi&acirc;nia, onde Bolsonaro foi chamado de &ldquo;ladr&atilde;o&rdquo;, permite concluir que se n&atilde;o fosse a m&iacute;dia corporativa, a qual, no af&atilde; de fazer a defesa da agenda ultraliberal e tolher o avan&ccedil;o da democracia social, n&atilde;o hesita em colocar panos quentes nos crimes e delinqu&ecirc;ncias da extrema direita, o fascinazismo bolsonarista j&aacute; estaria enterrado h&aacute; muito tempo. &nbsp;

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LEREIA IMPERIAL 
Os EUA e o presidente Biden, que usam a m&iacute;dia associada para ludibriar a opini&atilde;o p&uacute;blica, com a falsa not&iacute;cia de que est&atilde;o se esfor&ccedil;ando para acabar o genoc&iacute;dio israelense contra os palestinos, s&atilde;o os mesmos que se opuseram &agrave; resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho de Direitos Humanos da ONU, responsabilizando Israel por crime contra a humanidade em Gaza. Conversa fiada do imp&eacute;rio.

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NENHUM PRESTA 
Enquanto Biden s&oacute; se preocupa em armar a Ucr&acirc;nia, na falsa ilus&atilde;o de derrotar a R&uacute;ssia, e apoiar, junto com a UE, o genoc&iacute;dio de Israel contra o povo palestino, Trump avan&ccedil;a na elei&ccedil;&atilde;o presidencial deste ano nos EUA. Entre democratas e republicanos, dif&iacute;cil dizer qual o pior. Certo mesmo &eacute; que o imperialismo tem sido um dos flagelos da humanidade. 
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TEM LIMITE 
A constata&ccedil;&atilde;o do Instituto Locomotiva, de que 90% das pessoas j&aacute; foram enganadas com fake news, em algum momento da vida, nas mais diferentes situa&ccedil;&otilde;es, comprova a necessidade de leis rigorosas contra as not&iacute;cias falsas, para defender a democracia, os princ&iacute;pios republicanos e, acima de tudo, a civilidade. A liberdade de express&atilde;o n&atilde;o pode ser usada para facilitar crimes.

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P&Eacute;SSIMO NOME 
O que est&aacute; ruim pode piorar ainda mais caso os setores ultraconservadores, com maioria no Parlamento, consigam, como especula a m&iacute;dia, eleger o deputado Pedro Lupion (PP-PR), bolsonarista raiz e insano, na sucess&atilde;o de Arthur Lira (PP-AL) na presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara Federal. Seria um desastre para o restabelecimento pleno do Estado democr&aacute;tico de direito no Brasil.

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RISCO INFERNAL 
A atitude covarde do bilion&aacute;rio de extrema direita Elon Musk, de usar o poder que exerce sobre a m&iacute;dia para atacar a democracia brasileira e ofender o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, d&aacute; uma antevis&atilde;o do inferno que ser&aacute; para o Brasil caso o fascinazista Donald Trump retorne &agrave; presid&ecirc;ncia dos EUA. O Ocidente corre s&eacute;rio risco. Infelizmente.

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SEM CAR&Aacute;TER 
A not&iacute;cia da pr&oacute;pria m&iacute;dia corporativa, que tanto o defende, de que, em encontro com Gilmar Mendes, o senador S&eacute;rgio Moro (UB-PR) teria ouvido do ministro do STF - &ldquo;voc&ecirc; e Dallagnol roubavam galinha juntos&rdquo; -, sem reagir, fica evidente que o ex-juiz da Lava Jato n&atilde;o &eacute; bom nem mau car&aacute;ter, simplesmente n&atilde;o o tem. Mais um covard&atilde;o, igual a Bolsonaro.

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NO RETORNO 
De nada adiantam as manobras lavajatistas no TRE para livrar o senador S&eacute;rgio Moro (UB) da cassa&ccedil;&atilde;o. Se conseguir no Paran&aacute;, dificilmente escapa em Bras&iacute;lia. Por ironia do destino, as provas que ele n&atilde;o conseguiu levantar contra Lula por mais de cinco anos, agora s&atilde;o fartas e robustas para o TSE cass&aacute;-lo, de forma incontest&aacute;vel nos planos legal e pol&iacute;tico. Lei do retorno. 
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DUAS FRENTES 
O caminho &eacute; longo e &aacute;rduo. Para alcan&ccedil;ar a supera&ccedil;&atilde;o da agenda ultraliberal, t&atilde;o nociva aos trabalhadores, ao povo - maior prova disto foram os governos Temer e Bolsonaro -, &eacute; preponderante garantir o pleno Estado democr&aacute;tico de direito. &Oacute;bvio, a luta deve ser feita simultaneamente nas duas frentes, mas uma situa&ccedil;&atilde;o condiciona a outra. Uma boa mobiliza&ccedil;&atilde;o popular ajuda muito.

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V&Iacute;CIO CLASSISTA 
&Eacute; importante saber diferenciar. O STF foi fundamental no desmonte do golpe da extrema direita e na defesa da democracia, como tamb&eacute;m o Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presid&ecirc;ncia. Mas, quando se trata da macroeconomia se alinham ao capital. Afinal, o regime &eacute; capitalista. Da&iacute; as desvantagens dos trabalhadores nos dois poderes. &Eacute; uma quest&atilde;o de classe.

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LIBERAL BURGUESA 
Se confundir, conclui mal. A direita n&atilde;o fascinazista e o centro contribu&iacute;ram com a resist&ecirc;ncia democr&aacute;tica em um momento delicado do Brasil, mas v&atilde;o continuar cobrando privatiza&ccedil;&otilde;es, flexibiliza&ccedil;&atilde;o dos direitos trabalhistas, redu&ccedil;&atilde;o da rede de assist&ecirc;ncia social, fim da educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de p&uacute;blicas, entre outras pautas da agenda ultraliberal. Democracia burguesa. O nome diz tudo.

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EVITAR REPETI&Ccedil;&Atilde;O 
Independentemente da pol&ecirc;mica se Lula acertou ao n&atilde;o se envolver em atos contra a ditadura civil-militar (1964-1985), que acaba de completar 60 anos em 1&ordm; de abril, Dia da Mentira, o fundamental &eacute; que a sociedade n&atilde;o deixou passar em branco p&aacute;gina t&atilde;o desprez&iacute;vel da Hist&oacute;ria brasileira. &Eacute; importante lembrar, para evitar a repeti&ccedil;&atilde;o dos horrores do passado.

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UNS CALHORDAS 
Vers&atilde;o fascinazista do sionismo. Em menos de seis meses, assassinato em massa da popula&ccedil;&atilde;o civil, j&aacute; em cerca de 60 mil, mais de 15 mil crian&ccedil;as mortas, bombardeios em escolas e hospitais, destrui&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de, proibi&ccedil;&atilde;o da entrada de alimentos e rem&eacute;dios, censura na m&iacute;dia. E ainda h&aacute; calhordas que afirmam n&atilde;o ser genoc&iacute;dio o que Israel pratica em Gaza.&nbsp; 
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BOM REFOR&Ccedil;O 
Um consider&aacute;vel refor&ccedil;o ao Estado democr&aacute;tico de direito em tempos de amea&ccedil;as &agrave; legalidade, a decis&atilde;o do STF de rejei&ccedil;&atilde;o &agrave; interpreta&ccedil;&atilde;o maldosa de que o artigo 142 da Constitui&ccedil;&atilde;o confere &agrave;s For&ccedil;as Armadas poder moderador, inclusive com direito para impor regime de exce&ccedil;&atilde;o, mais uma arma&ccedil;&atilde;o bolsonarista. Tamb&eacute;m ajuda na condena&ccedil;&atilde;o e pris&atilde;o dos golpistas.

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FAZIA PARTE 
&Eacute; &oacute;bvio ululante que a pol&ecirc;mica criada pelos bolsonaristas de que o artigo 142 da Constitui&ccedil;&atilde;o permite &agrave;s For&ccedil;as Armadas interven&ccedil;&atilde;o nos tr&ecirc;s poderes - Legislativo, Executivo e Judici&aacute;rio - fazia parte do roteiro golpista. S&oacute; mesmo um tolo para acreditar que Bolsonaro e juristas que o apoiavam n&atilde;o soubessem da inconstitucionalidade da posi&ccedil;&atilde;o que defendiam. Conta outra.

 
PODER CIVIL 
&ldquo;Lembro que n&atilde;o existe, no nosso regime constitucional, um &lsquo;poder militar&rsquo;. O poder &eacute; apenas civil, constitu&iacute;do por tr&ecirc;s ramos ungidos pela soberania popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a fun&ccedil;&atilde;o militar &eacute; subalterna, como ali&aacute;s consta do artigo 142 da Carta Magna&quot;. Do ministro Fl&aacute;vio Dino, do STF. Qualquer outra interpreta&ccedil;&atilde;o &eacute; golpe.

 
BEM FASCINAZISTA 
A mais nova declara&ccedil;&atilde;o est&uacute;pida de Bolsonaro, de que &ldquo;eu atiro para matar, mas ningu&eacute;m me leva preso, prefiro morrer&rdquo;, s&oacute; faz reafirmar o completo desprezo do ex-presidente pelas institui&ccedil;&otilde;es e pelas leis do pa&iacute;s. Comportamento pr&oacute;prio do fascinazismo. Tamb&eacute;m revela desespero diante da iminente pris&atilde;o, consequ&ecirc;ncia de tantos crimes graves que cometeu.

 
SEM ESCAPAT&Oacute;RIA 
Independentemente do resultado do julgamento no TRE-PR, onde pode se safar dos crimes eleitorais cometidos por ter influ&ecirc;ncia no tribunal, o senador S&eacute;rgio Moro (UB-PR), que era juiz da Lava Jato e largou a magistratura para ser ministro de Bolsonaro logo ap&oacute;s condenar Lula ilegalmente, dificilmente conseguir&aacute; escapar da cassa&ccedil;&atilde;o no TSE. As provas s&atilde;o fartas e robustas. 
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