A necessidade de interven&ccedil;&atilde;o do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) e do prefeito Jo&atilde;o D&oacute;ria, para que o presidente da Assembl&eacute;ia Legislativa de S&atilde;o Paulo, Cau&ecirc; Macris, suspendesse a homenagem a Pinochet, ditador chileno, dia 10 de dezembro, d&aacute; uma dimens&atilde;o da for&ccedil;a e ousadia do neofascismo hoje no Brasil. &Eacute; a onda Bolsonaro. 
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DUAS FRENTES 
O caminho &eacute; longo e &aacute;rduo. Para alcan&ccedil;ar a supera&ccedil;&atilde;o da agenda ultraliberal, t&atilde;o nociva aos trabalhadores, ao povo - maior prova disto foram os governos Temer e Bolsonaro -, &eacute; preponderante garantir o pleno Estado democr&aacute;tico de direito. &Oacute;bvio, a luta deve ser feita simultaneamente nas duas frentes, mas uma situa&ccedil;&atilde;o condiciona a outra. Uma boa mobiliza&ccedil;&atilde;o popular ajuda muito.

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V&Iacute;CIO CLASSISTA 
&Eacute; importante saber diferenciar. O STF foi fundamental no desmonte do golpe da extrema direita e na defesa da democracia, como tamb&eacute;m o Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presid&ecirc;ncia. Mas, quando se trata da macroeconomia se alinham ao capital. Afinal, o regime &eacute; capitalista. Da&iacute; as desvantagens dos trabalhadores nos dois poderes. &Eacute; uma quest&atilde;o de classe.

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LIBERAL BURGUESA 
Se confundir, conclui mal. A direita n&atilde;o fascinazista e o centro contribu&iacute;ram com a resist&ecirc;ncia democr&aacute;tica em um momento delicado do Brasil, mas v&atilde;o continuar cobrando privatiza&ccedil;&otilde;es, flexibiliza&ccedil;&atilde;o dos direitos trabalhistas, redu&ccedil;&atilde;o da rede de assist&ecirc;ncia social, fim da educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de p&uacute;blicas, entre outras pautas da agenda ultraliberal. Democracia burguesa. O nome diz tudo.

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EVITAR REPETI&Ccedil;&Atilde;O 
Independentemente da pol&ecirc;mica se Lula acertou ao n&atilde;o se envolver em atos contra a ditadura civil-militar (1964-1985), que acaba de completar 60 anos em 1&ordm; de abril, Dia da Mentira, o fundamental &eacute; que a sociedade n&atilde;o deixou passar em branco p&aacute;gina t&atilde;o desprez&iacute;vel da Hist&oacute;ria brasileira. &Eacute; importante lembrar, para evitar a repeti&ccedil;&atilde;o dos horrores do passado.

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UNS CALHORDAS 
Vers&atilde;o fascinazista do sionismo. Em menos de seis meses, assassinato em massa da popula&ccedil;&atilde;o civil, j&aacute; em cerca de 60 mil, mais de 15 mil crian&ccedil;as mortas, bombardeios em escolas e hospitais, destrui&ccedil;&atilde;o do sistema de sa&uacute;de, proibi&ccedil;&atilde;o da entrada de alimentos e rem&eacute;dios, censura na m&iacute;dia. E ainda h&aacute; calhordas que afirmam n&atilde;o ser genoc&iacute;dio o que Israel pratica em Gaza.&nbsp; 
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BOM REFOR&Ccedil;O 
Um consider&aacute;vel refor&ccedil;o ao Estado democr&aacute;tico de direito em tempos de amea&ccedil;as &agrave; legalidade, a decis&atilde;o do STF de rejei&ccedil;&atilde;o &agrave; interpreta&ccedil;&atilde;o maldosa de que o artigo 142 da Constitui&ccedil;&atilde;o confere &agrave;s For&ccedil;as Armadas poder moderador, inclusive com direito para impor regime de exce&ccedil;&atilde;o, mais uma arma&ccedil;&atilde;o bolsonarista. Tamb&eacute;m ajuda na condena&ccedil;&atilde;o e pris&atilde;o dos golpistas.

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FAZIA PARTE 
&Eacute; &oacute;bvio ululante que a pol&ecirc;mica criada pelos bolsonaristas de que o artigo 142 da Constitui&ccedil;&atilde;o permite &agrave;s For&ccedil;as Armadas interven&ccedil;&atilde;o nos tr&ecirc;s poderes - Legislativo, Executivo e Judici&aacute;rio - fazia parte do roteiro golpista. S&oacute; mesmo um tolo para acreditar que Bolsonaro e juristas que o apoiavam n&atilde;o soubessem da inconstitucionalidade da posi&ccedil;&atilde;o que defendiam. Conta outra.

 
PODER CIVIL 
&ldquo;Lembro que n&atilde;o existe, no nosso regime constitucional, um &lsquo;poder militar&rsquo;. O poder &eacute; apenas civil, constitu&iacute;do por tr&ecirc;s ramos ungidos pela soberania popular, direta ou indiretamente. A tais poderes constitucionais, a fun&ccedil;&atilde;o militar &eacute; subalterna, como ali&aacute;s consta do artigo 142 da Carta Magna&quot;. Do ministro Fl&aacute;vio Dino, do STF. Qualquer outra interpreta&ccedil;&atilde;o &eacute; golpe.

 
BEM FASCINAZISTA 
A mais nova declara&ccedil;&atilde;o est&uacute;pida de Bolsonaro, de que &ldquo;eu atiro para matar, mas ningu&eacute;m me leva preso, prefiro morrer&rdquo;, s&oacute; faz reafirmar o completo desprezo do ex-presidente pelas institui&ccedil;&otilde;es e pelas leis do pa&iacute;s. Comportamento pr&oacute;prio do fascinazismo. Tamb&eacute;m revela desespero diante da iminente pris&atilde;o, consequ&ecirc;ncia de tantos crimes graves que cometeu.

 
SEM ESCAPAT&Oacute;RIA 
Independentemente do resultado do julgamento no TRE-PR, onde pode se safar dos crimes eleitorais cometidos por ter influ&ecirc;ncia no tribunal, o senador S&eacute;rgio Moro (UB-PR), que era juiz da Lava Jato e largou a magistratura para ser ministro de Bolsonaro logo ap&oacute;s condenar Lula ilegalmente, dificilmente conseguir&aacute; escapar da cassa&ccedil;&atilde;o no TSE. As provas s&atilde;o fartas e robustas. 
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PARA ENTALAR 
Evidente que o STF n&atilde;o pode agir ao sabor da opini&atilde;o p&uacute;blica, alvo de manipula&ccedil;&otilde;es, e sim pelo que preconiza a Constitui&ccedil;&atilde;o. Tem mais, para os oportunistas da extrema direita, que insistem em &ldquo;ouvir as ruas&rdquo;, a pesquisa Datafolha deixa-os entalados no pr&oacute;prio descaramento. Isto mesmo, 63% dos brasileiros repudiam anistia para os golpistas do 8 de janeiro. A voz do povo. 
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APOIO POPULAR 
Al&eacute;m das fartas e robustas provas contra os que tramaram golpe de Estado para se manter no poder &agrave; revelia das urnas, principalmente Bolsonaro, agora o STF ganha mais um respaldo da sociedade para condenar e prender os que amea&ccedil;aram a democracia com a constata&ccedil;&atilde;o do Datafolha de que 63% da popula&ccedil;&atilde;o defendem cadeia para os golpistas. Justi&ccedil;a com apoio popular. 
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PEDIU? TOME 
A revela&ccedil;&atilde;o pelo Datafolha de que 55% dos brasileiros t&ecirc;m certeza de que Bolsonaro tentou dar golpe de Estado ap&oacute;s perder as elei&ccedil;&otilde;es &eacute; mais um dado significativo para desmascarar o enredo fascinazista de que Justi&ccedil;a n&atilde;o se faz com leis, mas sim com os apelos que v&ecirc;m das ruas, outra sandice bolsonarista. E agora, v&atilde;o dizer o qu&ecirc;? &nbsp;Canalhice tem vida curta.

 
NUNCA MAIS 
Se os que sequestraram, torturaram, mataram e ocultaram cad&aacute;veres durante os 21 anos de horror da ditadura civil-militar (1964-1985), que nesta segunda-feira, 1&ordm; de abril, Dia da Mentira, completou 60 anos, tivessem sido condenados e presos, por certo o Brasil n&atilde;o teria revivido novas amea&ccedil;as &agrave; democracia com as tentativas golpistas de Bolsonaro. Golpe nunca mais.

 
BEM ASSUSTADOR 
O outono chegou, mas a tal Opera&ccedil;&atilde;o Ver&atilde;o da PM continua a matan&ccedil;a na Baixada Santista (SP) com aval do governo Tarc&iacute;sio de Freitas, bolsonarista raiz. A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; alarmante. Antes do feriad&atilde;o da P&aacute;scoa j&aacute; se somavam 55 mortes, inclusive uma m&atilde;e de seis filhos, sem envolvimento com o crime. T&atilde;o grave quanto s&atilde;o a omiss&atilde;o e o sil&ecirc;ncio do MP. Estado policialesco. 
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SER&Aacute; DESASTROSO 
Se, como querem est&uacute;pidos bolsonaristas, a C&acirc;mara Federal votar pela liberta&ccedil;&atilde;o do deputado Chiquinho Braz&atilde;o (UB-RJ), preso preventivamente pela PF, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), dar&aacute; um p&eacute;ssimo exemplo &agrave; na&ccedil;&atilde;o. Espera-se que o Parlamento se respeite e respeite as leis. As provas s&atilde;o contundentes.

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PLENA DEFESA 
O cidad&atilde;o comum que respeita as regras, que acredita no Estado democr&aacute;tico de direito, ficar&aacute; desmoralizado caso o esp&iacute;rito de corpo prevale&ccedil;a sobre os valores republicanos e a C&acirc;mara Federal tente obstruir o trabalho da Justi&ccedil;a, aprovando a liberta&ccedil;&atilde;o do deputado Chiquinho Braz&atilde;o. Ele ter&aacute; pleno direito de defesa para, se for inocente como diz, comprovar nos tribunais.

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COVARD&Atilde;O MESMO 
A descoberta de que Bolsonaro se escondeu na Embaixada da Hungria com medo de ser preso e aquela fuga insana para os EUA, &agrave;s v&eacute;speras do fim do mandato, mostram que Lula acertou no alvo quando o chamou de &ldquo;covard&atilde;o&rdquo;. Acrescente os calundus, o choror&ocirc; e os ataques nervosos ap&oacute;s a derrota nas urnas. &Eacute; do tipo que se algu&eacute;m bater o p&eacute; foge em disparada.

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CORTA ESTA 
O Brasil n&atilde;o precisa, para compensar o fato de Lula ter classificado o genoc&iacute;dio em Gaza pelo ex&eacute;rcito israelense de &ldquo;holocausto&rdquo; palestino, o que &eacute; uma verdade, se permitir ser usado pelos EUA como instrumento de press&atilde;o e interfer&ecirc;ncia em quest&otilde;es pol&iacute;ticas internas da Venezuela. Afinal, &eacute; premissa b&aacute;sica do campo progressista a autodetermina&ccedil;&atilde;o dos povos.

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MAIS INCISIVO 
Lula tem raz&atilde;o ao dizer que &ldquo;n&atilde;o queremos transformar a Amaz&ocirc;nia em um santu&aacute;rio do mundo&rdquo;, durante evento no Par&aacute;, com a presen&ccedil;a do presidente franc&ecirc;s Emmanuel Macron. Mas, independentemente desta posi&ccedil;&atilde;o, o governo brasileiro precisa ser mais incisivo na preven&ccedil;&atilde;o e repress&atilde;o a muitas barbaridades que continuam acontecendo na floresta.

Absurdo

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