Conter vazamentos&nbsp;

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Alerta dentro da fam&iacute;lia&nbsp;

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O acesso digital&nbsp;ainda &eacute; desigual&nbsp; 
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Por Rogaciano Medeiros

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EVITAR SURPRESAS

Embora o PL e o Centr&atilde;o tenham votos suficientes, a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto da dosimetria n&atilde;o deixou de surpreender, pela rapidez como pulou da CCJ para o plen&aacute;rio, o que confirma o acordo revelado por Wagner, embora ele tenha votado contra. &nbsp;Os protestos de domingo criaram um clima bom para a rejei&ccedil;&atilde;o e a&iacute; as elites resolveram agir, imediatamente, para evitar surpresas.

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MAIS DEMOCR&Aacute;TICO

L&iacute;der do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) alega que o acordo sobre o projeto da dosimetria foi apenas deix&aacute;-lo ir &agrave; vota&ccedil;&atilde;o. P&eacute;ssima desculpa. Ora, com a oposi&ccedil;&atilde;o em maioria na Casa, &eacute; o mesmo que &ldquo;entregar o ouro aos bandidos&rdquo;. Pior ainda, legitimou o golpe parlamentar dos bolsonaristas. Seria melhor se os democratas se retirassem do plen&aacute;rio.

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NOVA OPORTUNIDADE

Evidentemente, Lula, como j&aacute; anunciou, vai vetar o projeto da dosimetria e criticou o acordo. A tend&ecirc;ncia &eacute; a maioria de extrema direita e de direita do Senado derrubar o veto, por&eacute;m o campo progressista ganha nova chance para articular uma boa resist&ecirc;ncia &agrave; derrubada e promover grandes mobiliza&ccedil;&otilde;es populares, levar o povo &agrave;s ruas, para pressionar os senadores.

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PRECISA AZEITAR

Lula se queixou publicamente do acordo para levar o projeto da dosimetria &agrave; vota&ccedil;&atilde;o, o que revela falta de sintonia com Wagner, l&iacute;der do governo no Senado. Em uma conjuntura de ataques constantes da oposi&ccedil;&atilde;o reacion&aacute;ria e proximidade da elei&ccedil;&atilde;o, o Planalto precisa estar bem azeitado com os representantes governistas no Congresso, especialmente as lideran&ccedil;as.

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VALEM DESTACAR

Duas observa&ccedil;&otilde;es na vota&ccedil;&atilde;o rel&acirc;mpago do projeto da dosimetria no Senado. Uma foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o presidente Davi Alcolumbre (UB-AP) queria que Lula indicasse ao STF, ter votado sim, a favor da redu&ccedil;&atilde;o das penas dos golpistas e contra a decis&atilde;o do Supremo. A outra a absten&ccedil;&atilde;o de &Acirc;ngelo Coronel (PSD), da base do governo petista da Bahia.

Por Rogaciano Medeiros

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CONTINUE ASSIM

Apesar dos massivos ataques da extrema direita, da criminosa mil&iacute;cia virtual, da enxurrada de fake news, Lula conclui o ano como l&iacute;der absoluto na corrida presidencial, seja contra Tarc&iacute;sio, Fl&aacute;vio Bolsonaro ou quem quer que seja, com prov&aacute;vel reelei&ccedil;&atilde;o no 1&ordm; turno, como mostram as pesquisas desta semana da Genial/Quaest e Real Time Big Data. Que beleza! Feliz Ano Novo.

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MAIS PROV&Aacute;VEL

Incr&iacute;vel, a din&acirc;mica da pol&iacute;tica. At&eacute; a semana passada, os bolsonaristas, ap&oacute;s aprovarem na C&acirc;mara, com apoio do presidente Hugo Motta (PR-PB), o delinquente projeto da dosimetria, que reduz as penas dos golpistas, davam como certa a aprova&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m no Senado. Hoje, a rejei&ccedil;&atilde;o &eacute; o mais prov&aacute;vel. Os protestos de domingos ajudaram muito a reverter a situa&ccedil;&atilde;o.

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PARA TELEGUIADOS

Fora os chamados bolsonaristas &ldquo;gado&rdquo;, aqueles que atendem ao apito de cachorro do fascinazismo, n&atilde;o h&aacute; como apoiar o projeto da dosimetria. Uma imoralidade que fragiliza o Estado democr&aacute;tico de direito no Brasil. Reduzir as penas dos golpistas&nbsp;abre espa&ccedil;o para novos golpes e/ou tentativas. A impunidade &eacute; o maior incentivo ao crime. A democracia se sustenta na lei.

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MARCA REGISTRADA

Os ataques do cantor Zez&eacute; Di Camargo ao SBT por ter inclu&iacute;do Lula e Moraes na inaugura&ccedil;&atilde;o do modelo News da TV, expressam fielmente a intoler&acirc;ncia e o &oacute;dio pr&oacute;prios dos bolsonaristas, da extrema direita nativa, que tanto falam em liberdade de express&atilde;o, mas fogem do contradit&oacute;rio e da diversidade como o diabo da cruz. Querem a Hist&oacute;ria em vers&atilde;o &uacute;nica.

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B&Iacute;BLICO VACILO

Moro e Dallagnol, que se diziam t&atilde;o religiosos, n&atilde;o deveriam desprezar a cita&ccedil;&atilde;o b&iacute;blica de Lucas: &ldquo;Tudo que o homem faz, secretamente, na escurid&atilde;o da noite, ser&aacute; claramente revelado &agrave; luz do dia&rdquo;. Pois &eacute;, cometeram tantos crimes com a Lava Jato e agora ter&atilde;o de prestar contas &agrave; Justi&ccedil;a. V&atilde;o acabar presos, juntos com outros delinquentes da tal Rep&uacute;blica de Curitiba.

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Por Rogaciano Medeiros

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&Ecirc;XITO DEMOCR&Aacute;TICO

Sem projeto nem discurso, movida exclusivamente pelo lucro a qualquer custo, inclusive pela entrega da riqueza nacional, a extrema direita, com o apoio da direita sem vergonha, que de liberal n&atilde;o tem nada, aposta na crise institucional permanente para se manter no protagonismo pol&iacute;tico-eleitoral. Felizmente, a resist&ecirc;ncia democr&aacute;tica tem conseguido derrot&aacute;-la.

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MELHOR REM&Eacute;DIO

A democracia social tem de manter aten&ccedil;&atilde;o plena para evitar surpresas, trairagens e golpes, mas a extrema direita, desmoralizada como se encontra, ainda causa tens&atilde;o &agrave; vida pol&iacute;tica brasileira com fake news e ataques &agrave; institucionalidade, mas hoje est&aacute; longe de obter &ecirc;xito em uma poss&iacute;vel ruptura institucional. O rem&eacute;dio contra o golpismo &eacute; a aplica&ccedil;&atilde;o da lei.

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ELEI&Ccedil;&Atilde;O DECISIVA

O povo j&aacute; percebeu a delinqu&ecirc;ncia da oposi&ccedil;&atilde;o, que se diz patriota, mas apoia as san&ccedil;&otilde;es de Trump, fala em Deus, por&eacute;m prega a morte, exalta a fam&iacute;lia, no entanto quer matar o trabalhador de fome. N&atilde;o em v&atilde;o Lula lidera a corrida presidencial, em todas as pesquisas e cen&aacute;rios. A elei&ccedil;&atilde;o de 2026 &eacute; fundamental para a democracia social neutralizar de vez o fascinazismo.

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MEIA VERDADE

Como presidente, respons&aacute;vel pela governabilidade, Lula acerta ao elogiar o Legislativo em evento na ApexBrasil, mas diz meia verdade ao afirmar que as mat&eacute;rias econ&ocirc;micas de interesse da sociedade foram aprovadas. O Congresso rejeitou a taxa&ccedil;&atilde;o dos super-ricos, o ajuste fiscal, pirra&ccedil;a na regulamenta&ccedil;&atilde;o da reforma tribut&aacute;ria, enfim joga contra a democracia social.

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PODE MELHORAR

O Judici&aacute;rio, especificamente o STF, tem sido primordial na defesa da democracia, diante de um Legislativo de maioria golpista. Por&eacute;m, precisa ser mais rigoroso com seus agentes. Para evitar casos como do desembargador Mac&aacute;rio Judice Neto, do TRF2, preso por liga&ccedil;&atilde;o com o CV, que continuava em atividade, apesar de um passado sujo, inclusive de venda de senten&ccedil;as.

Por Rogaciano Medeiros

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SINAL ANIMADOR

A excelente participa&ccedil;&atilde;o da sociedade nos atos de domingo, convocados de &uacute;ltima hora, contra o projeto da dosimetria e o aumento do feminic&iacute;dio, entre outras bandeiras civilizat&oacute;rias, revela condi&ccedil;&otilde;es objetivas favor&aacute;veis ao avan&ccedil;o da mobiliza&ccedil;&atilde;o popular. As for&ccedil;as progressistas, especialmente o movimento sindical, precisam apostar mais em povo nas ruas. A hora &eacute; esta.

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NA EXPECTATIVA

Ap&oacute;s a boa presen&ccedil;a popular nos protestos em diversas cidades do Brasil, domingo, fica na sociedade a expectativa de conseguir impedir o avan&ccedil;o do projeto da dosimetria, que na pr&aacute;tica significa impunidade para golpistas, como aconteceu em setembro passado, quando o povo nas ruas derrubou a PEC da bandidagem. A situa&ccedil;&atilde;o atual envolve interesses bem maiores.

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COM DIPLOMACIA

Queiram ou n&atilde;o os c&atilde;es de guarda do imp&eacute;rio, a retirada do ministro Alexandre de Moraes, do STF, da Lei Magnitsky (EUA), uma grave viola&ccedil;&atilde;o &agrave; soberania nacional, representa, sem d&uacute;vida, vit&oacute;ria diplom&aacute;tica de Lula sobre Trump. E, de contrapeso, um &ldquo;sossega ai&aacute;&rdquo; em Bolsonaro, nos bolsonaristas e em toda a s&uacute;cia fascinazista. &ldquo;Perderam, man&eacute;s&rdquo;, de novo.

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PAGANDO PECADOS

Juristas e demais operadores do Direito garantem que a ren&uacute;ncia n&atilde;o livra Carla Zambelli (PL-SP) da inelegibilidade porque dias antes da manobra, guiada pelo presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (PR-PB), a deputada j&aacute; tinha tido o mandato cassado pelo STF. Mais uma vez ela quebra a cara. Quando fugiu, disse que na It&aacute;lia n&atilde;o seria presa. Est&aacute; na cadeia. A conta chegando.

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IRRITANTE GOLPISMO

&ldquo;Eu inventei um termo, que t&aacute; pegando muito bem, que &eacute;: o Brasil vive em um estado de coisas golpista. Permanentemente n&oacute;s estamos sem dormir porque sempre temos o problema e o perigo&hellip; um estado permanente de golpismo&rdquo;. An&aacute;lise do jurista Lenio Streck, que interpreta fielmente a realidade nacional, diante dos ataques da extrema direita &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o.

Por Rogaciano Medeiros

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BRINQUE N&Atilde;O

A not&iacute;cia de que ministros do STF negociaram com parlamentares defensores do golpismo a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto da dosimetria, o qual reduz as penas dos golpistas - a de Bolsonaro cai &agrave; metade - &eacute; altamente preocupante. Sinaliza vulnerabilidade do Supremo, que vinha firme no cumprimento da Constitui&ccedil;&atilde;o, &agrave;s press&otilde;es e chantagens das elites. De volta ao passado?

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LI&Ccedil;&Otilde;ES RECENTES

Se o STF negociar com a extrema direita a flexibiliza&ccedil;&atilde;o da puni&ccedil;&atilde;o dos golpistas, mostrar&aacute; n&atilde;o ter aprendido nada com li&ccedil;&otilde;es recentes. Ao n&atilde;o impedir as delinqu&ecirc;ncias da Lava Jato e permitir o impeachment de Dilma sem comprovado crime de responsabilidade, contribuiu decisivamente para a ascens&atilde;o do fascinazismo e fortalecimento do golpismo. Vai vacilar de novo?

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ENORME DECEP&Ccedil;&Atilde;O

Vergonhoso, decepcionante se realmente ministros do STF, ultimamente o porto seguro do Estado democr&aacute;tico de direito no Brasil, se misturarem com parlamentares que defendem e praticam descaradamente o golpismo, aprovaram a PEC da bandidagem, querem anistiar criminosos que atentaram contra a democracia e sempre apostaram na instabilidade institucional.

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DEIXAR CLARO

Vale repetir sempre para n&atilde;o deixar d&uacute;vida: a liminar de Gilmar Mendes n&atilde;o p&otilde;e fim &agrave; exclusividade do Senado no impeachment de ministro do STF. Apenas s&oacute; autoriza a PGR protocolar pedido e acaba com maioria simples dos presentes, o que possibilitava o afastamento de um membro do Supremo por apenas 21 votos favor&aacute;veis. Colocava, sim, a institucionalidade em risco.

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LEGISLATIVO NEGADO

As tristes imagens do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) retirado &agrave; for&ccedil;a da mesa diretora pela Pol&iacute;cia Legislativa, a mando do presidente Hugo Motta (PR-PB), d&atilde;o a exata dimens&atilde;o de como a C&acirc;mara, dominada pela extrema direita, tem sido usada para proteger projetos criminosos, pol&iacute;ticos que se p&otilde;em acima da lei e sabotar a democracia social. &Eacute; a nega&ccedil;&atilde;o do Legislativo.

Por Rogaciano Medeiros

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OUTRO GOLPE

O car&aacute;ter golpista e reacion&aacute;rio da maioria dos deputados fica mais uma vez evidente com a aprova&ccedil;&atilde;o pela C&acirc;mara da redu&ccedil;&atilde;o das penas dos condenados por trama para golpe de Estado. O projeto agrava a tens&atilde;o institucional, vulnerabiliza a democracia e a Constitui&ccedil;&atilde;o. A extrema direita est&aacute; articulada e deve aprovar tamb&eacute;m no Senado. Juristas apontam inconstitucionalidade.

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SUPREMO VALOR

A redu&ccedil;&atilde;o de pena dos golpistas - no caso de Bolsonaro, motivo maior do projeto, chega &agrave; metade - atende parcialmente as chantagens do senador Fl&aacute;vio para retirar a candidatura a presidente e abrir espa&ccedil;o para Tarc&iacute;sio, hoje o queridinho das elites. O cl&atilde; bolsonarista vai querer mais. O Brasil e os brasileiros continuar&atilde;o ref&eacute;ns dos fora da lei? Da&iacute; o valor do STF.

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VALIDADE VENCIDA

O pre&ccedil;o cobrado por Fl&aacute;vio para &ldquo;vender&rdquo; a pr&eacute;-candidatura &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica lembra aquele vendedor desonesto tentando vender o que n&atilde;o tem para entregar. O pai &ldquo;eleg&iacute;vel e livre&rdquo; significaria a anula&ccedil;&atilde;o de decis&otilde;es de duas cortes superiores: TSE e STF. Dific&iacute;limo. Bolsonaro &eacute; um produto com validade vencida. Nocivo para a democracia, a Rep&uacute;blica e a cidadania.

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AJUSTE REPUBLICANO

Irritado por ter interesses pessoais e de grupo contrariados, o senador Davi Alcolumbre (UB-AP) alega que a decis&atilde;o de Gilmar Mendes sobre impeachment de ministro do STF &ldquo;usurpa poderes do Legislativo&rdquo;. N&atilde;o &eacute; verdade. A liminar apenas impede o Supremo de continuar ref&eacute;m da presid&ecirc;ncia do Senado, como de fato estava ocorrendo. Ajuste institucional.

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VACILOU, MESSIAS

Indicado por Lula para a vaga de Barroso, o advogado-geral da Uni&atilde;o, Jorge Messias, causou decep&ccedil;&atilde;o no campo progressista ao pedir a Gilmar Mendes para voltar atr&aacute;s na liminar que s&oacute; permite &agrave; PGR pedido de impeachment para ministros do STF. O AGU sabe o valor da decis&atilde;o para a democracia e a Rep&uacute;blica. Colocou o interesse pessoal acima da institucionalidade.

Por Rogaciano Medeiros

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SINAIS OTIMISTAS

Enquanto a extrema direita e a direita sem vergonha se engalfinham pelo esp&oacute;lio golpista, a democracia social d&aacute; sinais otimistas de afirma&ccedil;&atilde;o, como mostra a nova pesquisa Datafolha. Lula vence em todos os cen&aacute;rios, com chance de se eleger no 1&ordm; turno, metade do eleitorado n&atilde;o vota em candidato indicado por Bolsonaro e 53% acreditam que ele tentou fugir. &nbsp;

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NENHUMA NOVIDADE

&ldquo;Eu tenho um pre&ccedil;o para retirar a minha pr&eacute;-candidatura&rdquo;. Nenhuma surpresa na declara&ccedil;&atilde;o do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido pelo pai, ineleg&iacute;vel e preso por tentativa golpista, para representar o cl&atilde; na corrida presidencial. Os bolsonaristas, como toda extrema direita, sempre foram mercen&aacute;rios e chantagistas. A pol&iacute;tica &eacute; apenas meio para enriquecimento.

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DEVE PREVALECER

Incr&iacute;vel como a m&iacute;dia servil &agrave; agenda ultraliberal, sempre tolerante com o v&iacute;cio golpista das elites, tem atacado Gilmar Mendes por moralizar o pedido de impeachment contra ministro do STF, limitando-o &agrave; PGR, em decis&atilde;o liminar que ainda precisa de aprova&ccedil;&atilde;o do pleno. E tudo indica que ser&aacute; mantida, para o bem e o aperfei&ccedil;oamento do Estado democr&aacute;tico de direito.

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AJUSTES, SEMPRE

Nenhuma legisla&ccedil;&atilde;o pode ser perene e requer ajustes temporais para o bom andamento do processo civilizacional. A lei 1.079 de 10 de abril de 1950, a qual permitia a qualquer cidad&atilde;o protocolar impeachment de ministro do STF, passou ao largo da Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988 e atualmente estava servindo para grupos pol&iacute;ticos chantagearem o Supremo. Da&iacute; toda gritaria da extrema direita.

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FALSO, OPORTUNISTA

O argumento de ser &ldquo;democr&aacute;tico&rdquo; o direito de qualquer brasileiro protocolar impeachment de ministro do STF &eacute; t&atilde;o falso e oportunista quanto as velhas mentiras da extrema direita bolsonarista como a terra &eacute; plana, n&atilde;o houve ditadura no Brasil, racismo &eacute; &ldquo;mimimi&rdquo;, aquecimento global n&atilde;o existe e defesa do meio ambiente &eacute; &ldquo;coisa de comunista&rdquo;, entre outras insanidades.

Por Rogaciano Medeiros

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NOVAMENTE STF

Mais uma vez, o STF livra o Estado democr&aacute;tico de direito da sanha golpista da extrema direita, com a decis&atilde;o de Gilmar Mendes de s&oacute; permitir &agrave; PGR (Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica) o direito de encaminhar ao Senado pedido de impeachment de ministro do Supremo. A liminar j&aacute; est&aacute; vigorando, embora seja necess&aacute;rio confirma&ccedil;&atilde;o em vota&ccedil;&atilde;o no pleno da Corte.

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JUSTI&Ccedil;A PROTEGIDA

A liminar de Gilmar Mendes, do STF, responde ADPFs (Argui&ccedil;&atilde;o de Descumprimento de Preceito Fundamental) ajuizadas pelo Solidariedade e a AMB (Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados Brasileiros), para barrar o plano da direitona - os mesmos da trama golpista - de usar a maioria que hoje det&eacute;m no Legislativo para chantagear e manipular as decis&otilde;es do Judici&aacute;rio.

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AMPARO LEGAL

Na pol&iacute;tica, tudo &eacute; question&aacute;vel, n&atilde;o h&aacute; verdade absoluta e precisa levar em conta o contexto. A decis&atilde;o de limitar &agrave; PGR o pedido de impeachment para ministro do Supremo tem amparo legal e responde a uma exig&ecirc;ncia da conjuntura, diante das amea&ccedil;as &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es pelo golpismo da extrema direita. O resto &eacute; &ldquo;mimimi&rdquo; de bolsonaristas e lamento dos equivocados.

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BASTA CONFERIR

A imensa maioria dos que bravejam contra a liminar de Gilmar Mendes para moralizar pedidos de impeachment de ministro do STF defende anistia para golpistas, queria impor a PEC da bandidagem, ataca a isen&ccedil;&atilde;o de IR para at&eacute; R$ 5 mil/m&ecirc;s, recusa taxa&ccedil;&atilde;o dos super-ricos e se op&otilde;e &agrave;s pol&iacute;ticas p&uacute;blicas: leia-se bolsonaristas, Centr&atilde;o, bancadas do boi, da bala e da b&iacute;blia. O lixo.

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MAIORIA REA&Ccedil;A

O fato de at&eacute; hoje o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (PR-PB), n&atilde;o ter cassado os mandatos de Eduardo Bolsonaro, autoexilado h&aacute; 10 meses nos EUA, Zambelli, condenada no Brasil e presa na It&aacute;lia, al&eacute;m de Ramagem, fugitivo da Justi&ccedil;a, reafirma a imoralidade predominante no Legislativo, dominado por uma maioria desqualificada, sem o menor princ&iacute;pio republicano.&nbsp;

Por Rogaciano Medeiros

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HOBBES EXPLICA

A liberdade de express&atilde;o profetizada pela extrema direita global, que os bolsonaristas praticam, como viola&ccedil;&otilde;es &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o, defesa do vale tudo, entre outras barb&aacute;ries, significa o plano do grande capital internacional para o retorno ao &ldquo;estado de natureza&rdquo; de Thomas Hobbes, &ldquo;o homem lobo do homem, a guerra de todos contra todos&rdquo;, ou seja, a lei dos mais fortes.

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BRASIL BRASILEIRO

O recorde ao movimentar R$ 166,2 bilh&otilde;es em 297,4 milh&otilde;es de opera&ccedil;&otilde;es em apenas um dia, 28 de novembro, uma sexta-feira, auge da Black Friday, &eacute; outra boa prova para explicar o motivo de Trump insistir tanto no fim do Pix, patrim&ocirc;nio nacional. Dinheiro que deixou de passar por bandeiras norte-americanas de cart&otilde;es como Visa, Mastercard e American Express.

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CALO APERTADO

&Eacute; o t&iacute;pico caso de quando o calo aperta. O vice-presidente do Bradesco, Cassiano Scarpelli, se queixou com jornalistas do boom das fintechs. Disse que a inclus&atilde;o financeira real exige cr&eacute;dito produtivo. Mesmo com certa raz&atilde;o, fez defesa em causa pr&oacute;pria. Vale registrar que a explos&atilde;o dos bancos virtuais resulta da doutrina do vale tudo ultraliberal que a empresa apoia.

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AT&Eacute; NORONHA

At&eacute; mesmo o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, figura de destaque no sistema financeiro, um dos principais gargalos ao aperfei&ccedil;oamento do Estado democr&aacute;tico de direito e da cidadania no Brasil, e que meses atr&aacute;s defendeu as san&ccedil;&otilde;es de Trump contra Moraes, admite estar &ldquo;mais otimista&rdquo; com a economia brasileira, contrariando a m&iacute;dia ultraliberal bolsonarista.

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TODO BORRADO

O senador S&eacute;rgio Moro (UB-PR) deve estar se borrando todo com a opera&ccedil;&atilde;o da PF de busca e apreens&atilde;o na 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, onde foi juiz e comandou, junto com Deltan Dallagnol e outros procuradores nada &eacute;ticos, a criminosa opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato que, a servi&ccedil;o dos EUA, deu enorme preju&iacute;zo &agrave; economia brasileira e abriu caminho para a ascens&atilde;o do fascinazismo.

Por Rose Lima

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HIPOCRISIA HIST&Oacute;RICA 
A suposta &ldquo;resist&ecirc;ncia institucional&rdquo; do Senado &agrave; nomea&ccedil;&atilde;o de Jorge Messias para o STF revela menos um compromisso com crit&eacute;rios t&eacute;cnicos e mais um exerc&iacute;cio de correla&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as, o que fere a l&oacute;gica da separa&ccedil;&atilde;o de poderes e a pr&oacute;pria legitimidade da Corte. O Senado n&atilde;o rejeita, de fato, uma indica&ccedil;&atilde;o presidencial ao Supremo Tribunal Federal desde 1894. E agora, com a indica&ccedil;&atilde;o de Messias, advogado-geral da Uni&atilde;o, professor com mestrado e doutorado, hist&oacute;rico jur&iacute;dico consolidado, essa tradi&ccedil;&atilde;o corre risco de ser quebrada por motiva&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas.

 
TEATRO DE TENS&Otilde;ES 
&Eacute; sempre bom reafirmar. O papel do Senado &eacute; conferir se o indicado pelo presidente &agrave; vaga no STF preenche os requisitos necess&aacute;rios e n&atilde;o fazer politicagem. Transform&aacute;-lo em arena de disputa por poder ou influ&ecirc;ncia &eacute; subverter a l&oacute;gica da democracia. A sabatina est&aacute; agendada para 10 de dezembro. Se, de fato, a mensagem presidencial for enviada. Mas o que se observa &eacute; um teatro de tens&otilde;es. O Senado resiste, o Planalto dialoga e, no meio, a m&iacute;dia jogando &ldquo;fogo&rdquo;.

 
INSTRUMENTO DE BARGANHA 
Se o Senado rejeitar Jorge Messias ao STF, n&atilde;o por incapacidade t&eacute;cnica, mas por retalia&ccedil;&atilde;o, estar&aacute; abrindo um precedente perigoso. Na pr&aacute;tica, afirma que a Corte n&atilde;o &eacute; um tribunal de garantias e de Estado de Direito, mas instrumento contorn&aacute;vel de barganhas e contendas partid&aacute;rias. Portanto, o que est&aacute; em jogo n&atilde;o &eacute; apenas Jorge Messias, &eacute; a credibilidade do STF e a pr&oacute;pria separa&ccedil;&atilde;o de Poderes no Brasil.

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JUSTI&Ccedil;A FORTE 
As indica&ccedil;&otilde;es de Lula ao STF t&ecirc;m mostrado resultados concretos. Fl&aacute;vio Dino, hoje ministro do Supremo, avan&ccedil;ou nas investiga&ccedil;&otilde;es que exp&otilde;em o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo emendas parlamentares, incluindo o caso em que a PGR acusa Josimar Maranh&atilde;ozinho, Pastor Gil e Bosco Costa de exigir R$ 1,67 milh&atilde;o em propina em troca de liberar R$ 6,67 milh&otilde;es em emendas de sa&uacute;de. Dino agora julga com base nas provas que ajudou a fazer emergir. Cristiano Zanin, tamb&eacute;m indicado por Lula, pediu celeridade para que o julgamento seja marcado. Indica&ccedil;&otilde;es s&oacute;lidas que fortalecem a justi&ccedil;a e a transpar&ecirc;ncia.

 
FUGINDO DA RAIA 
Com as mudan&ccedil;as na tabela do IR, os super-ricos aperfei&ccedil;oam a velha arte de fugir das responsabilidades enquanto lucram com o pa&iacute;s que n&atilde;o sustentam. Agora, recorrem &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o antecipada de dividendos para driblar o Imposto de Renda, uma manobra elegante apenas na forma, porque, no fundo, &eacute; mais uma tentativa de escapar do dever b&aacute;sico de contribuir para o pa&iacute;s em que acumulam fortunas. 
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Por Rogaciano Medeiros

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FOLHA FAKE

D&aacute; nojo, a manipula&ccedil;&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o pela Folha. Retrato fiel do &ldquo;Jornalismo Canalha&rdquo; descrito por Arbex Jr. Em mat&eacute;ria que n&atilde;o cita fonte alguma e sempre recorre ao sujeito indeterminado, o jornal diz que a indica&ccedil;&atilde;o de Jorge Messias contraria a posi&ccedil;&atilde;o do presidente Fachin de distanciar o STF da pol&iacute;tica e que parte da Corte desaprova o nome. Inverdades.

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SUPREMA POL&Iacute;TICA

A fun&ccedil;&atilde;o de um ministro do STF, de fazer cumprir a Constitui&ccedil;&atilde;o, &eacute; eminentemente pol&iacute;tica. Principalmente em uma conjuntura marcada pela escalada do fascinazismo, vide Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil, o Supremo torna-se a &uacute;nica alternativa das for&ccedil;as democr&aacute;ticas para conter as ilegalidades e garantir o respeito &agrave;s leis. A Carta Magna &eacute; um instrumento pol&iacute;tico.

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ARGUMENTO FR&Aacute;GIL

Se o projeto do presidente do STF &eacute; mesmo separar o Direito da pol&iacute;tica na Corte, ent&atilde;o deveria torcer pela indica&ccedil;&atilde;o de Jorge Messias, um garantista, procurador da Fazenda Nacional, com atua&ccedil;&atilde;o ilibada por onde passou, especialmente na AGU, sem filia&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria, em vez de Rodrigo Pacheco, senador do PSD. A argumenta&ccedil;&atilde;o de Edson Fachin &eacute; fr&aacute;gil, n&atilde;o se sustenta.

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VIROU CORSARISMO

Incivil, criminoso, o plano de Trump de fechar o espa&ccedil;o a&eacute;reo da Venezuela. Agora ele nem disfar&ccedil;a mais, com aquele papo furado de combate ao narcotr&aacute;fico, e confessa que vai mesmo usar a for&ccedil;a para roubar as reservas de petr&oacute;leo venezuelanas, as maiores do mundo. Virou corsarismo. &Eacute; a lei do mais forte, imanente do imperialismo ultraliberal, fascinazista, sionista.

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D&Oacute;LAR FURADO

S&oacute; uma pessoa bem obtusa, incapaz de enxergar minimamente a realidade global, para n&atilde;o concordar com o economista Paulo Nogueira Batista J&uacute;nior, para quem o mundo necessita, urgentemente, de uma moeda internacional de reserva, porque &ldquo;o d&oacute;lar n&atilde;o &eacute; mais confi&aacute;vel&rdquo;. An&aacute;lise com a experi&ecirc;ncia de quem foi diretor-executivo do FMI (Fundo Monet&aacute;rio Internacional).

Por Rogaciano Medeiros

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PESADELO AMBIENTAL

&Eacute; ultraliberalismo ao estilo das obtusas elites nativas, a decis&atilde;o do Congresso Nacional de derrubar 56 vetos do presidente Lula ao novo licenciamento ambiental, o qual, para atender os interesses da bancada ruralista, permite plena devasta&ccedil;&atilde;o, sob o c&iacute;nico argumento de &ldquo;destravar investimentos&rdquo;. Dane-se o meio ambiente. O lucro acima da vida, do clima, das pessoas.

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SEMPRE CRETINOS

A derrubada dos vetos presidenciais ao marco do licenciamento ambiental, seis dias ap&oacute;s o encerramento da COP30, realizada no Brasil, parte exatamente dos mesmos parlamentares que tanto atacaram a confer&ecirc;ncia clim&aacute;tica da ONU, fizeram de tudo para desqualific&aacute;-la e consideram defesa do meio ambiente como &ldquo;coisa de comunista&rdquo;. Os bolsonaristas, &oacute;bvio.

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CONTINUA T&Oacute;XICA

S&oacute; mesmo muita ingenuidade ou cretinice para negar que os bolsonaristas, o Centr&atilde;o, as bancadas do boi, da bala e da b&iacute;blia sejam inimigos do meio ambiente. A oligarquia rural, hoje travestida de agro, continua t&oacute;xica para a democracia, para a civilidade. N&atilde;o em v&atilde;o aprovou a PEC da bandidagem, insiste em sustentar Bolsonaro e querer anistia para golpistas.

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FESTA DEMOCR&Aacute;TICA

Basta conferir, as pessoas que criticam as comemora&ccedil;&otilde;es ocorridas no Brasil pela pris&atilde;o de Bolsonaro e militares s&atilde;o todas, sem exce&ccedil;&atilde;o, de extrema direita, bolsonaristas que iam para a pra&ccedil;a pedir ditadura, AI-5 e agora recorrem ao &ldquo;mimimi&rdquo;, para usar a linguagem deles pr&oacute;prios. Colocar as elites no banco dos r&eacute;us &eacute; um fato hist&oacute;rico. A festa &eacute; da democracia.

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MANTER CONQUISTAS

Indiscutivelmente, condenar e prender um ex-presidente de direita, generais, almirante e empres&aacute;rios por trama golpista foi um grande avan&ccedil;o para o Estado democr&aacute;tico de direito no Brasil, onde as elites sempre gozam da impunidade, enquanto pobres e pretos v&atilde;o para a cadeia. Agora, para reafirmar os novos paradigmas, &eacute; decisivo reeleger a democracia social em 2026.

Por Rogaciano Medeiros

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EST&Aacute; PERDIDA

Com Bolsonaro ineleg&iacute;vel e preso, a direitona - bolsonaristas, Centr&atilde;o, bancadas do boi, da bala e da b&iacute;blia - est&aacute; perdida eleitoralmente. At&eacute; agora n&atilde;o encontrou um candidato competitivo. Se Tarc&iacute;sio, com os holofotes do governo paulista, ainda n&atilde;o conseguiu deslanchar como presidenci&aacute;vel, pior ainda os demais pretendentes. Lula se mant&eacute;m l&iacute;der em todas as pesquisas.

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TOTAL DEPEND&Ecirc;NCIA

Na corrida presidencial, nomes n&atilde;o faltam na extrema direita, apoiados por boa parte da direita dita &ldquo;liberal&rdquo;: Tarc&iacute;sio, Zema, Caiado, Ratinho Jr., Michele e at&eacute; o traidor da p&aacute;tria Eduardo. Todos sem capilaridade eleitoral. S&oacute; vaidade. Da&iacute; a necessidade do apoio de Bolsonaro. Pode n&atilde;o garantir vit&oacute;ria, mas pelo menos d&aacute; o m&iacute;nimo de competitividade para a disputa.

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CL&Acirc;NICA REALIDADE

Dentro de uma interpreta&ccedil;&atilde;o bolsonarista cl&acirc;nica, Eduardo, que est&aacute; h&aacute; nove meses nos EUA e continua deputado, recebendo normalmente do dinheiro p&uacute;blico, tem raz&atilde;o ao afirmar que se o cl&atilde; endossar o nome de Tarc&iacute;sio ou outro candidato, ser&aacute; o fim definitivo da lideran&ccedil;a de Bolsonaro na extrema direita. S&oacute; que, como dizia Belchior, &ldquo;o novo sempre vem&rdquo;. O mundo gira.

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OUTRO EQU&Iacute;VOCO

Na extrema direita e na direita associada, h&aacute; quem acredite que a pris&atilde;o de Bolsonaro ajuda a oposi&ccedil;&atilde;o na corrida eleitoral, que a farsa de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica vai render votos. Pode at&eacute; servir para mobilizar uma minoria barulhenta e teleguiada, mas nunca para convencer o conjunto da sociedade que, conforme as pesquisas, repudia a tentativa de golpe de Estado.

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CUIDADO PLENO

Inferiorizada pol&iacute;tico e eleitoralmente, desmoralizada no plano legal, penal, com as pris&otilde;es de importantes lideran&ccedil;as, inclusive Bolsonaro, por conspira&ccedil;&atilde;o golpista, a tend&ecirc;ncia &eacute; a extrema direita partir para a ignor&acirc;ncia e intensificar ainda mais os ataques contra a democracia social e o presidente Lula. Todo cuidado &eacute; pouco. &ldquo;O seguro morreu de velho&rdquo;.

Por Rogaciano Medeiros

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F&Ecirc;NIX BRASIL

O Brasil renasce das cinzas. Ap&oacute;s tantos anos de crimes da Lava Jato, da trairagem de Temer, da farsa do impeachment, da pris&atilde;o ilegal de Lula, do governo fascinazista de Bolsonaro e da tentativa de novo golpe de Estado, os criminosos finalmente est&atilde;o sendo presos: o ex-presidente, generais e demais capachos. Ainda bem que no final a democracia sempre vence.

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PATENTES PERDIDAS

Para os militares envolvidos na trama golpista, como os generais Braga Netto, Paulo S&eacute;rgio e Heleno, almirante Garnier e tantos outros, o inferno astral n&atilde;o encerra com a condena&ccedil;&atilde;o e pris&atilde;o. Todos eles ser&atilde;o alvo de a&ccedil;&atilde;o no STM (Superior Tribunal Militar) e devem perder as respectivas patentes por desonra &agrave; corpora&ccedil;&atilde;o. Tentativa de golpe de Estado &eacute; crime grav&iacute;ssimo.

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NOVOS PARADIGMAS

Muitos brasileiros com 60 anos ou mais podem dizer que viveram para ver as elites militares brasileiras, as quais sempre se acharam acima das leis, presas por conspira&ccedil;&atilde;o golpista, crime que costumavam praticar, impunemente. Os generais Heleno e Paulo S&eacute;rgio j&aacute; foram trancafiados, assim como ser&aacute; o almirante Garnier e outros oficiais de alta patente.&nbsp;

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BEM DIFERENTES

Enquanto figur&otilde;es da extrema direita, bolsonaristas, s&atilde;o presos por conspira&ccedil;&atilde;o para golpe de Estado e v&atilde;o passar as festas de fim de ano na cadeia, sem Papai Noel, &aacute;rvore de Natal, ceia e muito menos festa de R&eacute;veillon, na corrida presidencial Lula mant&eacute;m lideran&ccedil;a absoluta, no primeiro e segundo turnos, como reafirma a nova pesquisa CNT/MDA.

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ALGUMA D&Uacute;VIDA?

 
Se qualquer agente p&uacute;blico detentor de informa&ccedil;&otilde;es secretas dos Estados Unidos ou de Israel tivesse fugido do pa&iacute;s como fez Ramagem, ex-diretor-geral da Abin (Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia), o m&iacute;nimo que aconteceria com ele seria ser raptado pela CIA ou Mossad e levado de volta. Se n&atilde;o fosse assassinado. Alguma d&uacute;vida? Ele tem de ser extraditado para o Brasil.

Por Rogaciano Medeiros

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PLENA SOBERANIA

O New York Time diz que &ldquo;o Brasil desafiou Trump e venceu&rdquo;. O fato pode ser tamb&eacute;m interpretado por outro vi&eacute;s, tipo, a democracia social do governo Lula quer conviver em paz com todos os pa&iacute;ses e povos, mas tamb&eacute;m n&atilde;o abre m&atilde;o do direito de construir, soberanamente, o pr&oacute;prio caminho, orientado acima de tudo pelos interesses nacionais. Com autodetermina&ccedil;&atilde;o.

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PODE ESPERNEAR

A extrema direita, tanto os bolsonaristas quanto a m&iacute;dia associada, pode espernear &agrave; vontade, mas t&atilde;o cedo Bolsonaro n&atilde;o volta &agrave; pris&atilde;o domiciliar. E merece, pois insiste em n&atilde;o respeitar a Justi&ccedil;a. Ele d&ecirc; gra&ccedil;as a Deus se permanecer na PF, pois conforme os exames m&eacute;dicos est&aacute; apto a cumprir pena na Papuda. Moraes j&aacute; pode dar o caso como transitado em julgado.

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DIFEREN&Ccedil;A GRITANTE

Incr&iacute;vel como a vida d&aacute; voltas r&aacute;pidas e surpreendentes. At&eacute; pouco tempo Lula estava ilegalmente na pris&atilde;o e, com coragem, provou inoc&ecirc;ncia, ficou livre e voltou a se eleger presidente do Brasil, derrotando o fascinazismo nas urnas. J&aacute; Bolsonaro, que se dizia &ldquo;imbroch&aacute;vel&rdquo; e nunca seria preso, chora com medo da cadeia. &Eacute; a diferen&ccedil;a entre o estadista e o d&eacute;spota covarde.

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BLEFE BOLSONARISTA

S&oacute; dando risada. O senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ), que nunca explicou as den&uacute;ncias das rachadinhas e no m&ecirc;s passado amea&ccedil;ou pedir a Trump para bombardear o Rio de Janeiro, agora diz que vai resgatar o projeto da anistia para se vingar da pris&atilde;o do pai. Sem a menor chance. N&atilde;o porque Motta e Alcolumbre mere&ccedil;am confian&ccedil;a, mas por ser inconstitucional. O STF veta.

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M&Iacute;DIA CHORUME

&ldquo;A imprensa naturaliza o chorume do bolsonarismo e valida artificialmente expoentes para influir na pol&iacute;tica pelo &oacute;dio e pela degrada&ccedil;&atilde;o social. Nem golpe. Nem plano para matar autoridades. Nem trai&ccedil;&atilde;o ao pa&iacute;s. Nem tornozeleira eletr&ocirc;nica violada. Nada abala a miss&atilde;o autoconferida pela m&iacute;dia de propugnar o extremismo como leg&iacute;timo&rdquo;. Do jornalista Tiago Barbosa.

Por Rogaciano Medeiros

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DIA HIST&Oacute;RICO

O Brasil todo est&aacute; falando e vale a pena repetir: 22 de novembro de 2025 torna-se dia hist&oacute;rico por marcar a pris&atilde;o de Bolsonaro em regime fechado, na superintend&ecirc;ncia da PF, ainda preventivamente, pois o prazo para &uacute;ltimo recurso encerra nesta segunda-feira (24/11). &Eacute; a primeira vez que um ex-presidente de direita &eacute; preso por tentar golpe de Estado. Festa da democracia.

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SIMB&Oacute;LICO 22

A transforma&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o domiciliar de Bolsonaro em regime fechado na Pol&iacute;cia Federal, que os bolsonaristas tanto t&ecirc;m atacado, ocorreu justamente no dia 22, mesmo n&uacute;mero eleitoral do reacion&aacute;rio PL, partido pelo qual ele disputou a reelei&ccedil;&atilde;o em 2022 e foi derrotado nas urnas por Lula, candidato da democracia social. O STF escolheu a data certa. Ax&eacute;, Brasil.

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VEXAT&Oacute;RIA FOLHA

No af&atilde; de derrotar o projeto de democracia social - o governo Lula &eacute; alvo de ataques di&aacute;rios - a Folha exige de Tarc&iacute;sio de Freitas, a quem tanto puxa-saco, o fim do que chamou de &ldquo;vexat&oacute;ria rever&ecirc;ncia&rdquo; a Bolsonaro. Resta saber se o governador paulista, como qualquer outro candidato da direitona, seria competitivo sem o apoio do ex-presidente. Sem-vergonhice midi&aacute;tica.

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MELHOR NOME

Indiscutivelmente, Jorge Messias &eacute; a melhor alternativa para substituir Barroso no STF, por ser, entre os nomes disponibilizados, o que mais inspira confian&ccedil;a enquanto refor&ccedil;o para o Supremo como efetivo guardi&atilde;o da Constitui&ccedil;&atilde;o, mais resistente &agrave;s press&otilde;es externas, oriundas das elites pol&iacute;ticas e econ&ocirc;micas. &Eacute; uma figura de trajet&oacute;ria garantista no Direito.

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TEM HABILIDADE

A m&iacute;dia corporativa, imensa maioria ultraliberal, contr&aacute;ria ao governo, tenta fazer inferno, mas Lula, pol&iacute;tico experiente, h&aacute;bil, sabe lidar com o jogo de interesses distintos e deve convencer Alcolumbre a apoiar a aprova&ccedil;&atilde;o do advogado Jorge Messias para o STF. O presidente do Senado defendia o nome de Rodrigo Pacheco. O momento requer entendimento republicano.

Por Rogaciano Medeiros

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SUJEIRA BRABA

A opera&ccedil;&atilde;o Compliance Zero, que resultou nas pris&otilde;es do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e de outras personagens com livre tr&acirc;nsito no sistema financeiro e nos pal&aacute;cios, prenuncia um esc&acirc;ndalo de grandes propor&ccedil;&otilde;es, envolvendo figur&otilde;es do mundo pol&iacute;tico. O governador do Rio, Cl&aacute;udio Castro (PL), &eacute; o mais visado, por&eacute;m tem mais peixe grande na rede. P&acirc;nico na direita.

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NUNCA FALHA

S&oacute; podia ser de direita, conservador e milion&aacute;rio, o chanceler alem&atilde;o Friedrich Merz, que gratuitamente agrediu e ofendeu o Brasil ao se dizer feliz por ter deixado Bel&eacute;m (PA), onde participava da COP30. S&atilde;o todos assim, vide Trump, Bolsonaro, Tarc&iacute;sio, Milei, sempre arrogantes, raivosos, sem respeito a nada nem ningu&eacute;m. Marca registrada do ultraliberalismo fascinazista.

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DEVE DESCULPA

Em nome da boa diplomacia entre os dois pa&iacute;ses, seria importante que a Alemanha, sen&atilde;o o Executivo ao menos o Legislativo, pedisse desculpa ao Brasil pela grosseria do chanceler Friedrich Merz, ofensiva aos paraenses e aos brasileiros. As duas na&ccedil;&otilde;es sempre se relacionaram com base no respeito m&uacute;tuo &agrave; soberania e &agrave;s especificidades culturais de cada povo.

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BEM BOLSONARISTA

Pior do que o chanceler Friedrich Merz - na Alemanha o cargo equivale a 1&ordm; ministro - ofender o Brasil &eacute; ver brasileiros que se dizem &ldquo;patriotas&rdquo; o apoiarem s&oacute; para tentar atingir Lula e a COP30, pois consideram &ldquo;coisa de comunista&rdquo; a defesa do meio ambiente. &Eacute; a mesma s&uacute;cia bolsonarista que comemorou o tarifa&ccedil;o de Trump, quer anistia para golpistas, detesta pobres e pretos.

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CORAGEM PAPAL

Palmas para o Papa Le&atilde;o XIV, por ter coragem de encarar o imperialismo e condenar a pol&iacute;tica &ldquo;extremamente desrespeitosa&rdquo; de Trump para com os imigrantes. Na real, os EUA tratam mal at&eacute; mesmo os norte-americanos n&atilde;o brancos. &Eacute; da natureza das elites imperiais. A ajuda da Igreja Cat&oacute;lica &eacute; fundamental para combater o ultraliberalismo fascinazista em n&iacute;vel global.

Por Rogaciano Medeiros

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CASO PERDIDO

A not&iacute;cia veiculada na m&iacute;dia corporativa e tamb&eacute;m alternativa, de que a indica&ccedil;&atilde;o de Derrite para a relatoria do projeto antifac&ccedil;&atilde;o fulminou as &uacute;ltimas esperan&ccedil;as do Planalto com o presidente da C&acirc;mara, deixa o p&uacute;blico intrigado: e o governo alguma vez acreditou que Hugo Motta (PR-PB) tinha salva&ccedil;&atilde;o? Se j&aacute; imaginou, vacilou feio. Ali &eacute; caso perdido. Direitona, rea&ccedil;a.

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LIVRE CONCLUS&Atilde;O

Bolsonaro s&oacute; falava em &ldquo;jogar dentro das quatro linhas&rdquo; e tramou golpe de Estado, o filho Eduardo jurava ser &ldquo;patriota&rdquo; e implorou a Trump o tarifa&ccedil;o contra o Brasil, agora Derrite, o queridinho de Tarc&iacute;sio, dois bolsonaristas zangados, deixa a inseguran&ccedil;a p&uacute;blica paulista para relatar o projeto antifac&ccedil;&atilde;o e tenta afastar a PF do combate ao crime. Cada um que tire as suas conclus&otilde;es.

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SA&Iacute;DA DOMICILIAR

A democracia pegou sete golpistas de uma vez, inclusive o chef&atilde;o Bolsonaro, e os outros 24 r&eacute;us tamb&eacute;m n&atilde;o escapar&atilde;o. A ata da condena&ccedil;&atilde;o dos inclu&iacute;dos no n&uacute;cleo crucial j&aacute; foi publicada pelo STF e embora ainda haja recurso tipo embargos infringentes, a defesa sabe que n&atilde;o vai dar em nada e se prepara para tentar manter o ex-presidente em pris&atilde;o domiciliar.

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REGIME FECHADO

O momento que vive o Brasil, de viola&ccedil;&otilde;es e amea&ccedil;as &agrave; democracia, exige da institucionalidade bons exemplos, a fim de mostrar &agrave; sociedade que o crime n&atilde;o compensa, principalmente golpe de Estado. Assim, &eacute; fundamental Bolsonaro passar um tempo preso em regime fechado. Inclusive, ajuda muito a p&ocirc;r um fim no velho v&iacute;cio golpista das elites. Novos paradigmas, Brasil.

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MENOS, TRUMP

No desespero pelo ocaso inexor&aacute;vel que se aproxima, o imperialismo parte de vez para a ignor&acirc;ncia, o que pode acelerar o fim. No Caribe, os EUA intensificam a marcha para poss&iacute;vel invas&atilde;o da Venezuela, o que, conforme especialistas, pode ser o Vietn&atilde; da Am&eacute;rica do Sul, e agora Trump amea&ccedil;a san&ccedil;&otilde;es contra quem fizer neg&oacute;cios com a R&uacute;ssia. Se acha dono do mundo.

Por Rogaciano Medeiros

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&Eacute; ANTIRREPUBLICANO

Ao afirmar que basta &ldquo;trocar o CEO&rdquo;, sigla em ingl&ecirc;s para esp&eacute;cie de diretor-geral, &ldquo;que o Brasil volta a funcionar&rdquo;, se referindo a Lula, o governador paulista, Tarc&iacute;sio de Freitas, exp&otilde;e a vis&atilde;o antirrepublicana que ele, Bolsonaro, Trump, Milei e outros da mesma laia t&ecirc;m do servi&ccedil;o p&uacute;blico. Comparam o cuidado com a vida do povo &agrave; gest&atilde;o de uma empresa.

 
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S&Atilde;O ANTAG&Ocirc;NICOS

Fuja do candidato que promete tratar o Estado - federal, estadual ou municipal - como empresa, pois os objetivos e interesses s&atilde;o diametralmente opostos. Enquanto a iniciativa privada busca o lucro, o servi&ccedil;o p&uacute;blico tem de garantir bem&ndash;estar &agrave; coletividade. Um n&atilde;o serve para o outro, s&atilde;o antag&ocirc;nicos. O ultraliberalismo sabe disto, mas tenta enganar o povo.

 
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BEM ULTRALIBERAL

O envelhecimento, que voltou a gerar debates na m&iacute;dia por ter sido tema da reda&ccedil;&atilde;o do Enem, s&oacute; se torna problema por imposi&ccedil;&atilde;o de um modelo econ&ocirc;mico, pol&iacute;tico e social que coloca o mercado acima das pessoas. Da&iacute; o etarismo, o preconceito contra os idosos. &Eacute; a agenda ultraliberal de Trump, Bolsonaro e Tarc&iacute;sio. O lucro tem mais valor do que o ser humano, a vida.

 
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EFEITO CAPITALISTA

Assim como o envelhecimento e o etarismo, tamb&eacute;m o desemprego, os baixos sal&aacute;rios, o racismo, a discrimina&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres, o desprezo aos ind&iacute;genas, a viol&ecirc;ncia policial contra pobres e pretos s&atilde;o efeitos diretos de um modo de produ&ccedil;&atilde;o no qual uma &iacute;nfima minoria se apodera da riqueza e condena a imensa maioria ao sofrimento. Com o ultraliberalismo ficou ainda pior.

 
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SEM APOSENTADORIA

T&atilde;o em voga ultimamente, a exig&ecirc;ncia do empregador por pejotiza&ccedil;&atilde;o, MEI (Micro Empreendedor Individual) e notas de aut&ocirc;nomo para fugir das contrata&ccedil;&otilde;es com carteira assinada est&aacute; na base da advert&ecirc;ncia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica), de que as pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es n&atilde;o ter&atilde;o como se aposentar, a menos que seja aposentadoria privada.

Por Rogaciano Medeiros

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PRECISA DESENHAR?

Enquanto no Brasil os falsos &ldquo;patriotas&rdquo; bolsonaristas, que falam tanto em &ldquo;Deus, p&aacute;tria e fam&iacute;lia&rdquo;, embora defendam tortura e morte, apoiem o tarifa&ccedil;o de Trump e adorem a pervers&atilde;o, querem transformar o crime comum em terrorismo, nos EUA o Pent&aacute;gono prepara plano para, sob o falso pretexto de combater o narcoterrorismo, invadir pa&iacute;ses latinos e roubar o petr&oacute;leo.

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OUTRA GEOPOL&Iacute;TICA

A Venezuela, pelo fato de o regime bolivariano desafiar o imperialismo e possuir algumas das maiores reservas petrol&iacute;feras do mundo, &eacute; o alvo principal. Mas, a Col&ocirc;mbia, pelo g&aacute;s natural, tamb&eacute;m est&aacute; na mira da nova farsa dos EUA de combate ao narcoterrorismo para invadir na&ccedil;&otilde;es e saquear o petr&oacute;leo. V&iacute;cio antigo. Eles t&ecirc;m poderio b&eacute;lico, mas a geopol&iacute;tica &eacute; outra.

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VIETN&Atilde; LATINO

Pertinente, a observa&ccedil;&atilde;o do professor Jo&atilde;o Cezar de Castro Rocha, da UERJ, na Revista Brasil 247, de que &ldquo;podemos assistir ao Vietn&atilde; da Am&eacute;rica Latina, na Venezuela&rdquo;. Sim, o pa&iacute;s caribenho &eacute; hoje parceiro estrat&eacute;gico da R&uacute;ssia e China, tem um povo mobilizado, disposto a defend&ecirc;-lo, e os EUA, que planejam invas&atilde;o, estaria subestimando a resist&ecirc;ncia que pode encontrar.

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VELHO OESTE

Ao planejar invadir a Venezuela para se apoderar das maiores reservas de petr&oacute;leo do mundo, os EUA atendem interesses seculares do chamado Estado profundo, enquanto a recompensa de US$ 50 milh&otilde;es oferecida por Trump pela cabe&ccedil;a de Maduro repete pr&aacute;ticas do velho Oeste. &Eacute; a opini&atilde;o do renomado economista norte-americano Jeffrey Sachs. Pura verdade.

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DETALHE REALISTA

O Brasil disp&otilde;e hoje de gigantescas reservas petrol&iacute;feras com a explora&ccedil;&atilde;o na Margem Equatorial e n&atilde;o est&aacute; livre do plano dos EUA de ocupa&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica Latina para tomar na for&ccedil;a o petr&oacute;leo das na&ccedil;&otilde;es. No caso brasileiro, se n&atilde;o com invas&atilde;o, com nova&nbsp;lawfare, como aconteceu na Lava Jato e no&nbsp;impeachment&nbsp;de Dilma, tramados para roubar o pr&eacute;-sal.

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COLUNA SAQUE

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